O Brasil é um país carismático, o povo, a música, a dança, a essência e a energia do país são capazes de encantar qualquer um que pisa em nossa terra. A cantora dinamarquesa Frederikke Palmgren foi uma dessas pessoas fisgadas pelo amor do Brasil. O amor foi tanto que a fez mudar a carreira, mudar de nome. Agora, ela se chama Fefe Life e a música que toca é o funk.
A primeira vez que Fefe veio ao país ela não sabia o que queria fazer da vida. Foi vivendo na cultura festiva brasileira por aproximadamente três anos em idas e vindas que ela percebeu que queria seguir carreira na música. Trabalhando em Hostel, que a pagava com o alojamento em uma garagem, ela descobriu o funk com os carros que passavam na rua tocando o estilo musical nos altos falantes e decidiu que a música era o futuro que queria para ela mesma.
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Life ainda lembra a sensação de ouvir o gênero pela primeira vez. "Eu não sei o que é ser brasileiro e ouvir funk, porque vocês cresceram com ele tocando, mas se você não conhece o ritmo e ouve pela primeira vez é quase uma iluminação", conta a artista, que aprendeu a falar português morando no Brasil.
A musicista, responsável também pela batida das próprias músicas, voltou para Dinamarca e se lançou cantando em inglês. A carreira estava indo bem, era promissora. Contudo, faltava alguma coisa, energia. "Eu estava indo bem com músicas em inglês, mas queria fazer funk e os meus produtores não gostavam da ideia. Em segredo, eu criava batidas de funk em casa", recorda. "Um dia fiz uma releitura de Ela partiu, do Tim Maia, em funk, e postei em um momento de loucura e raiva. O que eu não esperava é que ia viralizar um dia depois. Bombou na internet. Nesse momento, pensei: será?", conta.
O caminho foi sem volta, Fefe Life tinha nascido ali, cantando em português para o público brasileiro. Em 2022, lançou duas músicas do gênero em que mistura aspectos sociais e políticos com uma batida envolvente e uma letra engraçada. Na mais recente, Dona de casa, ela critica o homem brasileiro que não faz nada para ajudar dentro de casa e força uma jornada dupla, às vezes tripla para mulher. Vale pontuar que ela é casada com um brasileiro e tem um filho brasileiro.
Atualmente morando na Suécia, ela pretende seguir falando com o público que a abraçou."Dei muita sorte de ter sido bem aceita por toda a galera do funk, desde os MCs até o pessoal do passinho. Todos foram muito receptivos", afirma. Ela é muito grata ao povo, mas principalmente à cultura que foi inserida. "Dei muita sorte de ter sido bem aceita por toda a galera do funk, desde os MCs até o pessoal do passinho. Todos foram muito receptivos.Eu acho que o funk é a cultura na sua mais pura forma. Na minha opinião, ao lado da MPB temos o funk", exalta a cantora. "O fato de você poder fazer algo tão impactante com uma batida tão simples, que pode ser só com a palma da mão, é arte. Funk é arte, funk é o hip-hop do Brasil", completa.
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