No mundo da música, a década de 1950 foi marcada pela explosão do rock and roll. Naquele contexto, esse ritmo foi além da influência sonora e abrangeu aspectos do comportamento e do estilo de vida, sobretudo dos jovens. No Brasil não foi diferente.
Foi justamente neste cenário em que os jovens Erasmo Esteves e Roberto Carlos se conheceram, no ano de 1958. O primeiro era conhecido pelos vizinhos e amigos do bairro da Tijuca — no Rio de Janeiro — por ser fanático por Elvis Presley.
Erasmo Carlos, como ficou conhecido ao longo da carreira por causa de sua parceria com Roberto, morreu nesta terça-feira (22/11), após ser intubado no leito de um hospital do Rio.
Roberto Carlos, que, assim como Erasmo, tinha 17 anos, já fazia pequenas apresentações na televisão. Acontece que Roberto tinha dificuldades para cantar a música Hound dog, do Rei do rock.
Ele, então, foi orientado pelo radialista Arlênio Lívio a conhecer Erasmo, "referência" em Elvis Presley no Rio de Janeiro. A partir deste dia, Erasmo e Roberto Carlos se tornaram parceiros e lançaram músicas que marcaram a geração do final dos anos de 1950 conhecida como “Jovem Guarda”.
Erasmo e Roberto também participaram, em 1965, do programa de televisão Jovem guarda, que também contava com a participação da artista Wanderléa. Ainda neste ano, Erasmo compôs com Roberto compôs aquela que se tornaria seu maior sucesso: Quero que vá tudo pro inferno. Juntos, os dois também compuseram os hits Eu te darei o céu, Querem acabar comigo, Eu estou apaixonado por você e Namoradinha de um amigo meu.
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