Carlos Malta é um dos músicos brasileiros com maior frequência nos palcos brasilienses. Em março, ele esteve na capital como integrante de um sexteto que participou do Projeto Pixinguinha como nunca, no Centro Cultural Banco do Brasil, tocando temas inéditos do genial saxofonista, clarinetista, compositor e arranjador.
Sábado (5/11), o multi-instrumentista carioca volta à cidade para apresentação no Espaço Cultural do Choro. No show, às 21h30, terá a companhia do trio formado pelos músicos brasilienses Henrique Neto (violão), Márcio Marinho (cavaquinho) e Valério Xavier (percussão).
Mestre dos sopros, Malta, com trabalho exaltado em várias partes do mundo, domina toda a família de saxofones, flautas e clarinete baixo, bem como de instrumentos étnicos como o pife brasileiro, o shakuhachi japonês e a di-zi de origem chinesa. O trabalho que realiza destaca-se também por trazer um sotaque único, marcado pela brasilidade.
No retorno ao Clube do Choro, ele lançará Em Gil, álbum com o qual celebra os 80 anos de Gilberto Gil. "O disco, gravado com o Pife Muderno, grupo que criei em 1994, traz 40 faixas, entre versões completas, suítes e mais de uma dezena de pequenos solos", conta. "Gil participa de oito músicas, entre as quais Expresso 2222, Oriente e Tempo Rei. Na verdade, trata-se de um projeto audiovisual, já disponível nas plataformas digitais, que tem obtido ótima acolhida", acrescenta.
Para o repertório do show, Malta escolheu várias das faixas do Em Gil; e vai aproveitar para mostrar também temas do CD solo lançado pela Deck Disco, em tributo a Pixinguinha. "É sempre um grande prazer tocar no Clube do Choro, onde costumo receber ótima acolhida do público. Desta vez, terei ao meu lado jovens e virtuosos músicos brasilienses para compartilhar comigo deste novo projeto", ressalta.
Ele irá também bater um papo com alunos da Escola Brasileira do Choro Raphael Rabello.
Carlos Malta
Sábado (5/11), às 20h30, no Espaço Cultural do Choro (Eixo Monumental). Ingressos à venda no local.Classificação indicativa livre.
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