Numa peça política forte, o curta O nosso pai, de Anna Muylaert, trouxe risadas e envolvimento, com fortes críticas ao atual "desgoverno", no encerramento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que chega a 55ª edição.
O curta-metragem, com tom jocoso apontou para uma vinda a Brasília de personagens que se disseram no limite com a falta de reação para medidas absurdas de um mandatário que muito bem poderia ser Bolsonaro. Em momento nenhum, foi usado o nome do presidente em exercício.
O clima na sala fez ecoar a indignação da classe do cinema e do público a época de outro presidente que impossibilitou a fluência de produção do cinema nacional, Fernando Collor. Há 30 anos, o Festival de Gramado recebeu Pornografia, cujo plano inicial era exibir cenas de sexo, ao som do Hino Nacional. Pretensão vetada, àquela época. Apesar do conteúdo forte, com provocações fundamentadas, a peça de polemica O nosso pai, apoiada em humor, causou bem menos celeuma do que Pornografia.
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