Jornal Correio Braziliense

Entrevista com Marcelo Rubens Paiva

Escritor, dramaturgo, roteirista, qual desses ofícios lhe traz mais contentamento de exercer?

Gosto de escrever peças de teatro, roteiros, livros, todos me dão um prazer imenso, são diferentes mas parecidos: falam de pessoas, contam história, nos fazem refletir.

Que importância atribui no espectro de sua obra o best-seller Feliz ano velho?

Feliz Ano Velho me abriu as portas para essa carreira maravilhosa, me fez conhecer gente e o mundo.

Como avalia a adaptação de seus livros para o cinema e o teatro?

É curioso como minha obra reverbera em outros gêneros. Fico feliz de saber que outros artistas queiram adaptá-las, e quase sempre são bem sucedidas.

Filho de um deputado assassinado pela ditadura militar, qual é sua visão do momento político-institucional do país às vésperas da eleição de segundo turno?

O momento pede que todos nós defendamos a democracia, pensemos no que é melhor pro Brasil. Ditadura é o pior dos cenários, minha família é a prova disso.