Boêmio, Moacyr Luz é um profundo conhecedor dos botequins e das casas noturnas do Rio de Janeiro, que têm música ao vivo no cardápio. Nesses lugares costuma se tornar amigo dos instrumentistas. Alguns deles, o autor de Saudade da Guanabara tomou como parceiros em seu novo projeto, que chega às plataformas digitais na próxima sexta-feira.
Trata-se do álbum Música do músico — Moacyr Luz e convidados. Todos os 11 envolvidos são companheiros de estrada — alguns de palco, outros de estúdio — e têm vínculo com a cidade natal do cantor e compositor, nascido no bairro da Tijuca. "Eu acho que esse disco é uma demonstração de amor que tenho pela música em si. A devoção e a minha entrega ao trabalho têm uma sintonia, modestamente falando, um pouco elevada, sem preocupação de modismos", ressalta o cantor e compositor carioca.
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Moa — como ele é chamado pelos mais próximos — em 45 anos de carreira, fez parcerias com músicos e poetas de diferentes gerações: de Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro a Alam Monteiro, Bebê Kramer e Hamilton de Holanda. O bandolinista, que iniciou a carreira em Brasília afirma: "É sempre uma alegria compor com Moa. Em São dois irmãos, que fizemos para esse projeto, ele conseguir captar um detalhe que faz parte da minha vida pessoal. Eu toco com meu irmão, Fernando César, desde pequeno, e tem um momento da letras que cita sutilmente a música Flor amorosa, de Joaquim Callado e Catulo da Paixão Cearense, um resgate de nós dois tocando choro. Moa sabe encontrar as palavras certas para as melodias".
Nas outras 10 faixas Moacyr Luz tem como parceiros Bebê Kramer (O barato do lugar), Rogério Caetano (Peladeiros), Ricardo Silveira (O elefante), Guinga (Dobrando a Carioca), Alaan Monteiro (Aplauso final), Carlos Malta (Índia flor), Zé Paulo Becker (Taberna e purpurina), Paulo Malaguti Pauleira (O tom da despedida) e Cristovão Bastos (Sagitário).
A parceria com Carlos Malta surgiu de uma forma bem carioca, num encontro inesperado em um restaurante da cidade. "Era para ser uma tarde comum, dessas que você sai para almoçar com a cônjuge, mas o Moa adentrou ao recinto e sentou ao nosso lado. Durante a conversa, peguntou se tinha uma melodia 'letrável'. Eu disse prontamente que tinha, e já comecei a sonhar em ser parceiro do Moa. Ao chegar em casa enviei a composição, um samba com melodia progressiva e modulante. Não tardou chegar a letra de Índia flor, uma fábula fantástica.
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