Prata da casa

Prata da Casa: cantor e compositor Marvyn fala sobre 'Na Dança' e carreira

Natural do Rio de Janeiro e brasiliense de coração, o músico tem influência do samba, rap, black music, pop e reggae. Confira a entrevista!

Débora Oliveira
postado em 20/10/2022 18:08 / atualizado em 20/10/2022 18:13
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

Brasília é berço e casa de muitos talentos na música, entre eles, o cantor e compositor Marvyn. Natural do Rio de Janeiro e brasiliense de coração, o músico autodidata começou cedo e, com apenas 9 anos de idade, ganhou um violão do pai, trilhando assim os primeiros passos na paixão pela música, dando início aos primeiros acordes do instrumento.

“A gente veio do Rio de Janeiro para a Candangolândia, onde já rolava um movimento musical. Tinham outros jovens que também andavam com violão e instrumentos musicais, era uma época onde houve uma explosão do pagode e da swingueira, tinham vários grupos, e acabei entrando em um. Posteriormente, fui pra igreja evangélica, omde comecei a estudar mais o canto e ter vontade de cantar. Virei baixista da banda e um dia precisei cantar no lugar do vocalista e de lá pra cá não parei mais”, conta Marvyn. 

Na adolescência, ele entrou para uma banda de pagode com os amigos. O início da carreira profissional veio em 2007, quando Marvyn fundou uma banda de pagode gospel. O cantor se apaixonou pela composição e em 2009 lançou o primeiro single autoral, Presente, criada em colaboração com um amigo de infância, o Jarlison Queiroz.

Marvyn diz que vem de um lar com ampla bagagem cultural, cresceu acompanhando os pais que escutavam Djavan, Tim Maia, Sandra de Sá, Jorge Aragão entre outros clássicos da MPB, que hoje são referência para o trabalho dele. “Minha escolha de estilo musical foi baseada no gosto dos meus pais. A gente se reunia para ouvir os LPs, eles colocavam muita música preta brasileira, me habituei e gostei. Essa é uma sonoridade que ouço desde menino e pra mim foi bem fácil optar pela MPB, que chamo de música preta brasileira por causa das referências dos artistas que a gente ouvia e que ouço até hoje”, explica. 

Entre os projetos mais recentes, um destaque é o EP Alma Bonita, lançado em 2021. Com 4 canções, o projeto tem produção musical de Todd Henrique, coprodução de Rafa Black e foi idealizado durante a pandemia, refletindo uma fase em que o cantor precisou se reinventar como artista. 

 

 

Na Dança

Marvyn e Jota Pê
Marvyn e Jota Pê (foto: Divulgação)

O artista mostra o DNA musical no lançamento Na Dança.  A canção vem acompanhada de um videoclipe com parte das filmagens gravadas na Cordilheira dos Andes no Chile. O lançamento conta ainda com a participação especial do cantor Jota.pê, indicado ao Grammy Latino em 2021 com o duo Avuá.

Na Dança é composição de Matheus Donato, músico consagrado na cena brasiliense, sobretudo no choro. “Eu fecho o ano de 2022 com o single Na Dança, que é uma composição de um dos maiores destaques instrumentais da nova geração. Com um toque de modernidade, essa música reforça os novos elementos da MPB”, afirma Marvyn.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação