Chico César lançou seu novo single no qual apresenta a faixa Bolsominions, que traz um olhar crítico para os eleitores de Jair Bolsonaro. A canção é a primeira do novo álbum do cantor e compositor, Vestido de amor, a ser divulgado.
"Essa é uma canção em defesa da fé cristã e uma crítica a um grupo político de inspiração fascista que sequestrou de modo bastante hipócrita parte significativa das igrejas e o rebanho que professa essa fé. É um reggae quase punk de protesto, ao modo de Peter Tosh ou The Clash. Os verdadeiros religiosos sabem que a crítica não se dirige a eles, mas sim aos vendilhões do templo, gente que cultua o deus dinheiro, as armas, a terra plana, a negação da ciência, a misoginia, o racismo, a perseguição à diversidade sexual.", diz Chico César, em conteúdo de divulgação.
O disco Vestido de amor foi gravado na França e chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (23/9).
Confira a música:
Bolsominions
Bolsominions são demônios
Que saíram do inferninho
Direto pro culto
Pra brincar de amigo oculto
Com satã num condomínio
Bolsominions são vergonhas
Que pastavam distraídas
Burrice imodesta
O horror à festa
E à risada instruída
A bolsa de valores sem valores
Os corpos malhados sem alma
O sangue de barata e a raiva
De toda humanidade que não quer ser salva
A bolsa de valores sem valores
Os corpos malhados sem alma
O sangue de barata e a raiva
De toda humanidade que não quer ser salva
Bolsominions são demônios
Que saíram do inferninho
Direto pro culto
Pra brincar de amigo oculto
Com satã num condomínio
Bolsominions são vergonhas
Que pastavam distraídas
Burrice imodesta
O horror à festa
E à risada instruída
A bolsa de valores sem valores
Os corpos malhados sem alma
O sangue de barata e a raiva
De toda humanidade que não quer ser salva
A bolsa de valores sem valores
Os corpos malhados sem alma
O sangue de barata e a raiva
De toda humanidade que não quer ser salva
A bolsa de valores sem valores
Os corpos malhados sem alma
O sangue de barata e a raiva
De toda humanidade que não quer ser salva
A bolsa de valores sem valores
Os corpos malhados sem alma
O sangue de barata e a raiva
De toda humanidade que não quer ser salva