André Marinho lança o primeiro livro, O Brasil (não) é uma piada, obra que traz, com bom humor, os bastidores da campanha presidencial de 2018 de Jair Bolsonaro. Lançado no dia 15 de setembro, a “autobiografia” aborda também os últimos quatro anos de envolvimento político que Marinho teve com o presidente.
“Vou trazer com o livro a culminação de quatros anos intensos vivendo os bastidores da política nacional e também minhas experiências no universo do entretenimento, fazendo relatos bem humorados da campanha mais improvável da história republicana, com todos os personagens envolvidos”, diz o humorista, em comunicado à imprensa.
Um dos momentos "surreais" da narrativa, como Marinho descreve, foi quando ele teve que dizer à Michelle que o marido foi esfaqueado. "Em seguida, numa cena que beirava o surrealismo, Michelle pegou nas minhas mãos, fechou os olhos e pediu que eu imitasse seu marido. Constrangido, imitando a língua presa de Bolsonaro, falei: ‘Vai ficar tudo bem, Mi! Agora é confiar em Deus’. Ela respirou mais aliviada e, por mais inusitado que tenha sido aquele momento, foi uma experiência forte para ambos".
André Marinho é filho do empresário Paulo Marinho, um dos principais nomes por trás da trajetória de Bolsonaro ao Planalto. Após imitar o chefe do Executivo em um jantar com Michel Temer, André foi criticado pelos apoiadores do presidente e acabou sendo contratado para comentar política no programa Pânico, na Jovem Pan, onde permaneceu até novembro do ano passado. Ele saiu do posto após Bolsonaro se irritar com perguntas sobre o caso das rachadinhas.
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