Música

Chico César lança o single ‘Bolsominions’ e anuncia o novo álbum

Nova canção de Chico César traz um olhar pessoal do cantor sobre os eleitores de Jair Bolsonaro. Música faz parte do disco Vestido de amor, que será lançado na sexta-feira (23/9)

Correio Braziliense
postado em 20/09/2022 15:02 / atualizado em 20/09/2022 15:03
 (crédito: José de Holanda/Divulgacao)
(crédito: José de Holanda/Divulgacao)

Chico César lançou seu novo single no qual apresenta a faixa Bolsominions, que traz um olhar crítico para os eleitores de Jair Bolsonaro. A canção é a primeira do novo álbum do cantor e compositor, Vestido de amor, a ser divulgado.

"Essa é uma canção em defesa da fé cristã e uma crítica a um grupo político de inspiração fascista que sequestrou de modo bastante hipócrita parte significativa das igrejas e o rebanho que professa essa fé. É um reggae quase punk de protesto, ao modo de Peter Tosh ou The Clash. Os verdadeiros religiosos sabem que a crítica não se dirige a eles, mas sim aos vendilhões do templo, gente que cultua o deus dinheiro, as armas, a terra plana, a negação da ciência, a misoginia, o racismo, a perseguição à diversidade sexual.", diz Chico César, em conteúdo de divulgação.

O disco Vestido de amor foi gravado na França e chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (23/9).

Confira a música:

 

Bolsominions

Bolsominions são demônios

Que saíram do inferninho

Direto pro culto

Pra brincar de amigo oculto

Com satã num condomínio

 

Bolsominions são vergonhas

Que pastavam distraídas

Burrice imodesta

O horror à festa

E à risada instruída

 

A bolsa de valores sem valores

Os corpos malhados sem alma

O sangue de barata e a raiva

De toda humanidade que não quer ser salva

 

A bolsa de valores sem valores

Os corpos malhados sem alma

O sangue de barata e a raiva

De toda humanidade que não quer ser salva

 

Bolsominions são demônios

Que saíram do inferninho

Direto pro culto

Pra brincar de amigo oculto

Com satã num condomínio

 

Bolsominions são vergonhas

Que pastavam distraídas

Burrice imodesta

O horror à festa

E à risada instruída

 

A bolsa de valores sem valores

Os corpos malhados sem alma

O sangue de barata e a raiva

De toda humanidade que não quer ser salva

 

A bolsa de valores sem valores

Os corpos malhados sem alma

O sangue de barata e a raiva

De toda humanidade que não quer ser salva

 

A bolsa de valores sem valores

Os corpos malhados sem alma

O sangue de barata e a raiva

De toda humanidade que não quer ser salva

 

A bolsa de valores sem valores

Os corpos malhados sem alma

O sangue de barata e a raiva

De toda humanidade que não quer ser salva

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