O projeto Brasília 60 Anos de Choro, aberto no fim da semana passada, tem se caracterizado pela diversidade. Embora voltado para o gênero tido como a matriz da música popular brasileira — como o título sugere —, vem abrindo espaço para outros estilos. Os dois primeiros shows tiveram como protagonistas a sambista Dhi Ribeiro e o instrumentista Renato Borghetti, mestre de ritmos gaúchos, entre os quais milonga, rancheira e vanerão.
Nesta quinta-feira (8/9), a atração é o baiano Luiz Caldas, tido como o pai do que veio a ser chamada de axé music, movimento que depois de fazer grande sucesso na Bahia, a partir do final dos anos 1980, se espalhou por todo o país. O compositor, cantor e virtuoso guitarrista é visto como um fenômeno musical. Em 50 anos de carreira, gravou nada menos que 130 discos, nos quais aborda inúmeras vertentes da MPB. Na apresentação desta noite, ele vai revisitar clássicos de sua obra da importância de Fricote, Ajayô, Haja amor e Tieta, além de temas instrumentais também de sua autoria.
Luiz Caldas começou a trajetória musical na adolescência, já tocando em trio elétrico, no interior da Bahia. "Profissionalmente, minha carreira profissional teve início quando fui contratado para tocar no Tapajós, o trio mais famoso da época. Foi ali que surgiu a axé music, após o grande sucesso conquistado por Fricote, a minha primeira composição a obter consagração junto ao público", lembra o artista.
Serviço
Luiz Caldas
Show do cantor, compositor e instrumentista baiano, no Espaço Cultural do Choro (Eixo Monumental). Ingresso à venda pelo site bilheteria digital.com.choro. Informações; 99956-7369. Classificação indicativa livre.
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