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Alceu Valença e Zeca Baleiro fazem show neste sábado em Brasília

O pernambucano Alceu Valença e o maranhense Zeca Baleiro fazem show, hoje, às 21h, na Arena Mané Garrincha

Hoje, Brasília receberá os grandes cantores que atravessam gerações, Alceu Valença e Zeca Baleiro, no show Celebração, que se apresentam na Arena Mané Garrincha. Os portões abrem às 20h.

No palco,  Alceu Valença promete uma viagem ao sertão, com a clássica Anunciação, incluindo frevos tocados nas ruas de Olinda, nos desfiles do bloco Bicho Maluco Beleza, comandado pelo cantor. Além disso, ele também traz releituras dos ícones Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, como Baião, Vem morena e Canto da ema.

Em entrevista ao Correio, o cantor se mostrou animado em estar de volta à capital, após o show que realizou em 17 de junho, ao lado de Geraldo Azevedo. "Para mim, é ótimo estar de volta. Tenho duas músicas dedicadas à Brasília, porque eu gosto muito", contou. A performance faz parte da turnê, que percorreu Londres, Dublin, Berlim, Zurique, Amsterdã, Barcelona e Porto, além de outras cidades do Brasil.

Valença, que  lançou mais de 40 álbuns, se surpreendeu ao perceber que suas canções estão alcançando um público mais jovem. "Nós temos dentro da internet, por exemplo, uma pessoa fazendo um post e vira um fenômeno viral. A música, hoje em dia, não tem mais aquela história da gravadora e da rádio. Era a gravadora que impulsionava tudo. Hoje a coisa é mais democratizada. Você pode ouvir uma música da Ucrânia em qualquer canto do mundo", comenta o cantor.

Da folia ao pop, Valença é dono dos hits de uma das carreiras de maior sucesso na música brasileira. Belle de jour, que recentemente atingiu a marca de 226 milhões de visualizações no YouTube, Cavalo de pau, Pelas ruas que andei, Como dois animais e Tropicana. Ele toca ao lado de Leo Lira (guitarra), Tovinho (teclados), André Julião (sanfona), Nando Barreto (baixo) e Cássio Cunha (bateria).

Vale lembrar que ontem o cantor pernambucano lançou, nas plataformas de streaming, o projeto sinfônico Valencianas II, em parceria com a Orquestra Ouro Preto, gravado em 20 de janeiro de 2020 na Casa da Música, no Porto, cidade de Portugal, regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, dez anos após o Valencianas (2012). Uma apresentação ocorre, amanhã, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Em seguida, o maranhense Zeca Baleiro mostra o talento em uma volta na própria discografia, trazendo as canções mais marcantes dos mais de 20 anos de carreira, e também promete surpresas no repertório, que fazem parte do show Zeca Baleiro em Concerto. O repertório do cantor, que conta com 12 álbuns autorais, traz as  canções clássicas Flor da pele, Quase nada e Babylon.

A última vez que Baleiro esteve em Brasília foi em agosto de 2021, e, agora, ele se mostra ansioso para voltar à capital, com mais segurança. "Acho que as coisas mudaram bastante. Havia mais medo e por isso mais precaução, mais cuidado e insegurança. Hoje, apesar de a covid ainda estar por aí, a atmosfera é outra, as pessoas estão vacinadas e isso muda tudo. De todo modo, sempre adoro tocar aí. Espero fazer um show caloroso, como sempre", comenta.

Ainda durante a pandemia, o cantor fez vários shows em formato de live, o que era muito comum nesse período. No entanto, ele afirma que nada é igual a um show com plateia. "Senti falta do contato de fato, da adrenalina que antecede o show, da conversa com o público, da possibilidade de improvisar... Isso tudo fez e faz muita falta", conta.

No show, Zeca conta com a companhia de Tuco Marcondes (guitarra) e Rogério Delayon (vocal), amigos próximos com quem tem dividido palcos e estúdios há algum tempo.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco.

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