Brasília se destaca por vários aspectos. Por ser a capital do Brasil, por ter uma arquitetura singular, pelo cenário político e também por apresentar uma cultura ampla, sendo berço para artistas de todos os tipos e gêneros. Exemplos são o que não faltam: Legião Urbana, Paralamas, Tiago Iorc, Ney e muitos outros artistas que deram início à jornada musical no quadradinho. Ainda hoje, a capital é casa de diversos artistas da nova geração, entre eles, o cantor sertanejo Branco Dipaulo, que acaba de lançar uma nova música de trabalho, Olhares Imprecisos.
A canção de identidade musical moderna e romântica já está disponível em todas as plataformas digitais, e vem acompanhada de um videoclipe com ar intimista. “A ideia era criar algo que fosse visualmente bonito e grande, mas que ao mesmo tempo, passasse um sentimento de proximidade. Tive um cuidado muito grande com a escolha do cenário para que fosse mais intimista, e também, do figurino, para ser algo que fizesse sentido com o resto da composição e do conceito”, explica o cantor sobre o videoclipe.
Com produção musical de Gustavo Luchetta e composição de Euler Coelho, Xiton e Rodrigo da Rosa, a canção ganhou o coração do cantor no início da pandemia quando o mesmo teve contato com ela pela primeira vez, mas só agora pode gravar e tirar o projeto do papel. “Desde o primeiro momento que tive contato com essa composição achei ela incrível porque é uma música envolvente e com conteúdo, eu me vi cantando essa música e vi o público cantando junto comigo. A canção tem uma melodia convidativa, apesar de ter uma letra que vai para um lado romântico ela tem uma pegada meio balada”, conta Branco.
Primeiros passos na carreira
O cantor, que hoje tem 32 anos, começou cedo na música: com 15 anos de idade já tocava na noite, sendo acompanhado pelo pai, já que era menor de idade. “Comecei tocando com uma dupla, tocava sanfona, mas sempre tive vontade de cantar. Chegou um certo momento em que a dupla acabou e decidi que estava na hora de ir atrás do meu sonho que era cantar, eu já cantava, cantava na igreja, já fazia algumas participações em show e decidi que estava na hora de ir tratar isso de forma mais profissional”, explica o cantor sobre como começou.
Entre os principais trabalhos lançados, É amor demais tem um lugar especial no coração de Branco por ter sido a primeira experiência gravando dentro de um estúdio e de forma profissional. Tendo como inspiração artistas como Edson e Hudson, Hugo e Guilherme, Guilherme e Santiago, Zezé Di Camargo & Luciano, Henrique e Juliano entre outros, o cantor procura manter no DNA de seu trabalho músicas atemporais. “Eu particularmente não faço música pro Tik Tok, não é a minha linha de trabalho, procuro fazer musicais atemporais, que o público vai escutar hoje, vai escutar daqui 10 anos e sentir a mesma emoção de hoje”, revela o cantor.
Tais referenciais musicais também podem ser notadas na nova música de trabalho do cantor. “Entre vários trabalhos, Olhares Imprecisos é realmente o meu xodó, é como se fosse um filho, é a música da minha vida e acredito muito nela, realmente é uma canção que consigo ver as pessoas cantando. Olhando para um lado musical, ela tem muito dos grandes artistas que tenho como referência”, pontua o músico.
Acústico Deubranco
Durante a pandemia, seguindo a onda das lives, o cantor gravou um projeto de regravações de músicas clássicas. Intitulado de Acústico Deubranco, o projeto conta com três medleys que misturam canções como Estrela, Convite de Casamento, A Lenda, Volta pra minha vida entre outros hits.
“A gente tava numa leva que tinha muitos artistas fazendo esse tipo de projeto de lives e decidi fazer o acústico que é um formato que tem muito da minha identidade. Escolhemos algumas músicas bacanas para gravar e foi um projeto bem legal de executar e inclusive, está tocando bastante nas plataformas digitais”, conta Branco sobre como surgiu a ideia do projeto.
O Acústico Deubranco, tem formato intimista e segue a linha voz e violão, trazendo a ideia de que a música está sendo tocada especialmente para quem escuta ou assiste. Para o segundo semestre de 2022 e primeiro semestre de 2023, o cantor tem como planos lançar a versão dois do projeto, incrementando alguns novos instrumentos como a sanfona.
“A gente vai seguir a linha do primeiro, tem raiz mas quero umas coisas mais atuais, não tão atual porque a ideia da regravação é pegar músicas que fizeram sucesso e que são sucesso até hoje. Como referência para o repertório tenho Zezé Di Camargo & Luciano, Edson e Hudson, Bruno e Marrone, Guilherme e Santiago e mais alguns artistas que seguem essa linha”, finaliza o cantor contando sobre os projetos que estão por vir.