No dia 15 de agosto, comemora-se o dia dos solteiros. Para celebrar a data, o Correio propõe uma lista de filmes que ignoram o clichê da incompletude na vida daqueles que optam por não estar em um relacionamento romântico. Longe do romance, os personagens encontram motivações e amor nas amizades, na carreira, nos laços familiares e nas próprias questões.
Frances Ha
Em Nova York, a dançarina Frances opta por deixar o amor em segundo plano para focar na amizade com Sophie, com quem divide apartamento. Quando a amiga não corresponde a atenção e decide se mudar, Frances começa uma peregrinação por NY para achar um novo lar que caiba no orçamento de uma dançarina em formação.
Luca
O clichê da puberdade avassaladora que torna os adolescentes monotemáticos passa longe da animação Luca, da Disney. Aqui, o personagem-título vive o verão de uma vida ao lado do novo amigo Alberto. Fantasia e realidade se misturam para apresentar uma linda obra sobre laços afetivos.
Na natureza selvagem
Christopher McCandless encontrou em si mesmo a busca pela completude. Após formar-se, o protagonista doa as economias para a caridade e decide rumar para o Alaska para se entender. Ao longo do caminho, forma laços e descobre paisagens incríveis. A trilha sonora, composta por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, é a cereja do bolo na aventura de auto-proclamado Alexander Supertramp. O longa se baseia em fatos descritos no livro homônimo.
O grande Lebowski
A vida do solteiro convicto também encontra aventuras inusitadas quando em grupo com os amigos. Nesse clássico cult, não há tempo para romance na vida de Dude. Após ser confundido com um milionário de mesmo sobrenome, Lebowski busca o xará para explicar a situação e pedir reparação pelos danos que os homens causaram na casa dele. Sem sucesso, o protagonista decide roubar um tapete do homem. A ação se desenrola em um emaranhado de problemas, que impedem Dude de voltar à pacata vida na qual o boliche com os amigos é o auge.
Tudo em todo lugar ao mesmo tempo
O conflito geracional dos estadunidenses com ascendências diversas tem sido um tema em voga nas produções audiovisuais que visam mais representatividade nas telas. Neste longa, o amor materno usa de sua força para salvar uma filha que se perdeu em uma espiral de pensamentos niilistas. Com uma ação divertida, o filme deixa o pai em segundo plano para que mãe e filha se confrontem e, enfim, se perdoem.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel