Festival de Cinema

Astros de 'Anahy de las Misiones' faturam prêmios no Festival de Gramado

Além de Marcos Palmeira, a gaúcha Araci Esteves será homenageada no decorrer do 50º Festival de Cinema de Gramado que começa nesta sexta (12/8)

» Ricardo Daehn
postado em 12/08/2022 12:54
Marcos Palmeira na 52ª edição do Festival de Brasília -  (crédito: Mayangdi Inzaulgarat/Divulga?ao)
Marcos Palmeira na 52ª edição do Festival de Brasília - (crédito: Mayangdi Inzaulgarat/Divulga?ao)

Ao longo de nove dias, a partir desta sexta (12/8), a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, se transforma na vitrine da sétima arte nacional, no decorrer do 50º Festival de Cinema de Gramado. A programação desta sexta inclui a entrega do Troféu Cidade de Gramado para a veterana atriz Araci Esteves, que, há seis anos, se mudou de Porto Alegre em busca da tranquilidade da região serrana. Com larga experiência nos palcos, Araci teve projeção nacional, em 1997, ao vencer o troféu Candango de melhor atriz, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, pelo longa Anahy de Las Misiones. Curiosamente, no sábado (13/8), será justamente o colega de cena de Araci (e vencedor do Candango de melhor ator) Marcos Palmeira que será homenageado com o troféu Oscarito. A lembrança veio 17 anos de Palmeira estar no palco do Palácio dos Festivais para homenagear o pai, o produtor e diretor de cinema Zelito Viana.

Quanto às mostras competitivas de cinema que disputam prêmios Kikito, o Palácio dos Festivais, sede da festa, trará na noite desta sexta atrações como o curta-metragem paranaense de Gil Baroni O fim da imagem. Outro curta a ser exibido, Deus não deixa (de Marçal Vianna) revela a trajetória da antiga e festiva Mika Sapequinha em direção à nova vida, dentro de comunidade evangélica. Atração importante da noite, o longa nacional A mãe, do cineasta Cristiano Burlan (já premiado no Festival de Brasília), traz no elenco as atrizes Marcélia Cartaxo e Helena Ignez, numa trama policial e num drama familiar abrigados na periferia de São Paulo. Noutra linha igualmente tensa está o enredo de La Pampa (coprodução entre Chile, Peru e Espanha), fita assinada por Dorian Fernández Moris. Aliando exploração sexual, atuação da máfia e fuga da justiça, o enredo trata de uma dupla que foge rumo a futuro libertador.

Uma novidade, em 2022, é a disponibilidade de conferir as atrações da categoria longa-metragem documental  nacional no streaming do Globo Play. Nesta sexta, com exibição pelo Canal Brasil, às 20h, será mostrado Ademã — A vida e as notas de Ibrahim Sued, criado pela filha do jornalista, morto 1995, que atuou por quase 50 anos no exame da sociedade brasileira. No sábado, será a vez do filme Um par pra chamar de meu (de Kelly Cristiana Spinelli), que alinha temas como sexualidade, solidão e terceira idade. Na próxima semana, o brasiliense  José Eduardo Belmonte leva para a disputa O pastor e o guerrilheiro, mas isso na categoria de ficção.


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