Com o anúncio de 32 prêmios dedicados a longas e curtas-metragens, além de séries, o 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro teve transmissão pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, além de ter sido exibido no Canal Brasil. O maior destaque foi para o longa Marighella, dirigido por Wagner Moura, vencedor de oito troféus Grande Otelo: Melhor longa, Melhor primeira direção, Melhor ator (Seu Jorge), Melhor roteiro adaptado, Melhor direção de fotografia, Melhor som, Melhor direção de arte e Melhor figurino.
Foi a partir da adaptação da obra e de trechos da vivência, em palestras, que o diretor brasiliense José Eduardo Belmonte conquistou, pelo longa O auto da boa mentira, o prêmio de melhor filme (segundo júri popular). Com apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira, que cantou sucessos como Sujeito de sorte (Belchior), Maria Maria (Milton Nascimento) e Dias melhores virão (Rita Lee e Roberto de Carvalho), a festa lembrou os 60 anos do longa O pagador de promessas, de Anselmo Duarte (1920-2009), a parir de obra de Dias Gomes, único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro no Festival de Cannes (na edição de 1962).
Destaques na festa foram o troféu Grande Otelo de melhor atriz para Dira Paes (Veneza). Consagrados em várias instâncias e épocas, Zezé Motta e Rodrigo Santoro venceram nas categorias coadjuvantes; ela por Doutor Gama, e ele, por 7 prisioneiros.
Confira os vencedores
Melhor Longa de ficção
Marighella, de Wagner Moura.
Melhor filme (Júri popular)
O auto da boa mentira, de José Eduardo Belmonte.
Melhor Direção
Daniel Filho, por O silêncio da chuva.
Melhor Primeira Direção de Longa
Wagner Moura, por Marighella.
Melhor ator
Seu Jorge, por Marighella.
Melhor ator coadjuvante
Rodrigo Santoro, por 7 prisioneiros.
Melhor atriz
Dira Paes, por Veneza.
Melhor atriz coadjuvante
Zezé Motta, por Doutor Gama.
Melhor filme internacional
Nomadland (EUA)
Melhor filme ibero-americano
Ema (Chile), de Pablo Larraín.
Melhor longa de documentário
A última floresta, de Luiz Bolognesi.
Melhor longa (comédia)
Depois a louca sou eu, de Julia Rezende.
Menção honrosa (longa-metragem animação)
Bob Cuspe — Nós não gostamos de gente, de Cesar Cabral.
Melhor longa (infantil)
Turma da Mônica — Lições, de Daniel Rezende.
Melhor curta-metragem (documentário)
Yaõkwa, imagem e memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli.
Melhor curta-metragem (animação)
Mitos indígenas em travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues.
Melhor curta (ficção)
Ato, de Bárbara Paz.
Melhor montagem (ficção)
Karen Harley, por Piedade.
Melhor montagem (documentário)
Ricardo Farias, por A última floresta.
Melhor roteiro original
Henrique dos Santos e Aly Muritiba, por Deserto particular.
Melhor roteiro adaptado
Felipe Braga e Wagner Moura, a partir de obra de Mario Magalhães (por Marighella).
Melhor direção de fotografia
Adrian Teijido, por Marighella.
Melhor efeito visual
Pedro de Lima Marques, por Contos do amanhã.
Melhor som
George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato, por Marighella.
Melhor direção de arte
Frederico Pinto, por Marighella.
Melhor maquiagem
Martín Macías Trujillo, por Veneza.
Melhor figurino
Verônica Julian, por Marighella.
Melhor série brasileira documentário
Transamazônica — Uma estrada para o passado.
Melhor série brasileira animação
Angeli the killer
Melhor série brasileira ficçao (tv aberta)
Sob pressão.
Melhor série brasileira ficção
Dom
Melhor trilha sonora
André abujamra e Márcio Nigro, por Bob Cuspe — Nós não gostamos de gente.
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