Prêmios

Academia Brasileira de Cinema concede prêmio à obra do brasiliense Belmonte

Mais de 30 prêmios para produções de cinema e streaming foram entregues, na noite que consagrou o longa 'Marighella', de Wagner Moura

Correio Braziliense
postado em 11/08/2022 12:20
Seu Jorge e Wagner Moura nos bastidores do longa 'Marighella' -  (crédito:  Crédito:Globo Filme /Divulgação)
Seu Jorge e Wagner Moura nos bastidores do longa 'Marighella' - (crédito: Crédito:Globo Filme /Divulgação)

Com o anúncio de 32 prêmios dedicados a longas e curtas-metragens, além de séries, o 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro teve transmissão pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, além de ter sido exibido no Canal Brasil. O maior destaque foi para o longa Marighella, dirigido por Wagner Moura, vencedor de oito troféus Grande Otelo: Melhor longa, Melhor primeira direção, Melhor ator (Seu Jorge), Melhor roteiro adaptado, Melhor direção de fotografia, Melhor som, Melhor direção de arte e Melhor figurino.

Foi a partir da adaptação da obra e de trechos da vivência, em palestras, que o diretor brasiliense  José Eduardo Belmonte conquistou, pelo longa O auto da boa mentira, o prêmio de melhor filme (segundo júri popular). Com apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira, que cantou sucessos como Sujeito de sorte (Belchior), Maria Maria (Milton Nascimento) e Dias melhores virão (Rita Lee e Roberto de Carvalho), a festa lembrou os 60 anos do longa O pagador de promessas, de Anselmo Duarte (1920-2009), a parir de obra de Dias Gomes, único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro no Festival de Cannes (na edição de 1962).

Destaques na festa foram o troféu Grande Otelo de melhor atriz para Dira Paes (Veneza). Consagrados em várias instâncias e épocas, Zezé Motta e Rodrigo Santoro venceram nas categorias coadjuvantes; ela por Doutor Gama, e ele, por 7 prisioneiros.


Confira os vencedores


Melhor Longa de ficção

Marighella, de Wagner Moura.

Melhor filme (Júri popular)

O auto da boa mentira, de José Eduardo Belmonte.

Melhor Direção

Daniel Filho, por O silêncio da chuva.

Melhor Primeira Direção de Longa

Wagner Moura, por Marighella.

Melhor ator

Seu Jorge, por Marighella.

Melhor ator coadjuvante

Rodrigo Santoro, por 7 prisioneiros.

Melhor atriz

Dira Paes, por Veneza.

Melhor atriz coadjuvante

Zezé Motta, por Doutor Gama.

Melhor filme internacional

Nomadland (EUA)

Melhor filme ibero-americano

Ema (Chile), de Pablo Larraín.

Melhor longa de documentário

A última floresta, de Luiz Bolognesi.

Melhor longa (comédia)

Depois a louca sou eu, de Julia Rezende.

Menção honrosa (longa-metragem animação)

Bob Cuspe — Nós não gostamos de gente, de Cesar Cabral.

Melhor longa (infantil)

Turma da Mônica — Lições, de Daniel Rezende.

Melhor curta-metragem (documentário)

Yaõkwa, imagem e memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli.

Melhor curta-metragem (animação)

Mitos indígenas em travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues.

Melhor curta (ficção)

Ato, de Bárbara Paz.

Melhor montagem (ficção)

Karen Harley, por Piedade.

Melhor montagem (documentário)

Ricardo Farias, por A última floresta.

Melhor roteiro original

Henrique dos Santos e Aly Muritiba, por Deserto particular.

Melhor roteiro adaptado

Felipe Braga e Wagner Moura, a partir de obra de Mario Magalhães (por Marighella).

Melhor direção de fotografia

Adrian Teijido, por Marighella.

Melhor efeito visual

Pedro de Lima Marques, por Contos do amanhã.

Melhor som

George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato, por Marighella.

Melhor direção de arte

Frederico Pinto, por Marighella.

Melhor maquiagem

Martín Macías Trujillo, por Veneza.

Melhor figurino

Verônica Julian, por Marighella.

Melhor série brasileira documentário

Transamazônica — Uma estrada para o passado.

Melhor série brasileira animação

Angeli the killer

Melhor série brasileira ficçao (tv aberta)

Sob pressão.

Melhor série brasileira ficção

Dom

Melhor trilha sonora

André abujamra e Márcio Nigro, por Bob Cuspe — Nós não gostamos de gente.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação