Neste sábado (30/7), das 11h às 14h, o terreiro e centro cultural Ilê Axé Oyá Bagan, situado no Núcleo Rural Tamanduá, inaugura o primeiro memorial brasiliense dedicado às tradições de matriz africana e afro-brasileira. Aberto ao público, o evento contará com toque de abertura para Oyá, roda de capoeira com Bando Matilha e almoço tradicional.
Para espantar a intolerância religiosa que paira no país, Ialorixá Mãe Baiana de Oyá, mãe da casa Ilê Axé Oyá, abre as portas do primeiro memorial do DF dedicado às tradições de matriz africana e afro-brasileira. A partir das 11h, Ialorixá conduzirá a rota de apresentação do memorial, que se divide em quatro setores: Espaço Mitologia dos Orixás, um mural artístico com pinturas dos 16 orixás da casa pelo artista Odrus; Espaço Legado de Oyá Bagan, composto por uma exposição fotográfica da memória do terreiro; Espaço Orixás e seus Símbolos, com exposição cenográfica dos orixás da casa; por fim, o Jardim dos Símbolos, que apresenta placas com máscaras das culturas de matrizes africana.
Para além do desejo de colaborar com a aceitação das religiões africanas e afro-brasileiras, o evento volta os olhos para a acessibilidade e a inclusão social. Placas da memória do terreiro estão dispostas com escritas em braile, legendagem e com áudio-descrição do vídeo institucional. A exemplo, no espaço Mitologia dos Orixás, a pintura em exposição foi composta por uma artista com deficiência auditiva.
Após a inauguração, o memorial segue aberto para visitações. Em dias de semana, a visita deve ser agendada por e-mail. Nos fins de semana, o espaço abre em horário comercial, sem necessidade de agendamento. O Núcleo Rural Tamanduá fica situado no Setor de Mansões do Lago Norte, próximo à subida para o Paranoá.
Serviço
Inauguração do memorial brasiliense dedicado às tradições de matriz africana e afro-brasileira
Sábado (30/7), das 11h às 14h, no terreiro e centro cultural Ilê Axé Oyá Bagan (Núcleo Rural Tamanduá). Entrada gratuita