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Paolla Oliveira congela óvulos e indica: 'Faz parte do meu futuro'

Paolla Oliveira atualmente namora o cantor Diogo Nogueira, que já é pai de Davi, de 16 anos

A atriz Paolla Oliveira, 40 anos, contou em entrevista a Vogue Brasil publicada nesta quarta-feira (27/7), que ser mãe é um plano futuro e que, inclusive, congelou óvulos.

Paolla Oliveira é protagonista do filme Papai é pop, em que vive uma mãe no puerpério com as necessidades não atendidas pelo parceiro, interpretado por Lázaro Ramos.

"A maternidade faz parte do meu futuro. Fiz o congelamento de óvulos porque eu gostaria de ter a escolha, a possibilidade. Fazer esse filme foi muito importante para mim porque consegui encontrar uma maternidade que realmente me faz mais sentido do que a que eu via. Retratando isso, eu pude me aproximar mais desse tema", revelou.

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A atriz falou também sobre nunca ter colocado a maternidade e carreira na balança, e que as restrições femininas na maternidade são, na verdade, impostas por quem não vive isso.

"As restrições femininas diante da maternidade são inúmeras e são impostas por uma classe que não vive isso. Eu acho que nunca fiz essa comparação, mas é uma questão e o filme pontua sobre o tabu da mulher perder a sua produtividade", apontou.

Em relação à adoção, Paolla diz que o assunto deve ser tão levantado tanto quanto a maternidade tradicional.

"Assim como a gente fala de maternidade hoje em dia, que bom que falamos também sobre a adoção e outras maneiras de construir uma família e se relacionar com filhos. Já pensei e acho muito bonito o filme dar uma pincelada nesse assunto. São questões que a gente precisa pensar e se colocar no lugar até mesmo para emitir uma opinião", declarou.

A atriz comentou também sobre a relação com o enteado Davi, de 16 anos, filho do namorado, o cantor Diogo Nogueira.

"Eu sempre me relacionei com pessoas que já tinham filhos, então para mim é bem natural, bem tranquilo. O filho faz parte do relacionamento e eu tento ser uma boadrasta, ter uma influência sobre isso, acho que não tem como ser alheia, mas, ao mesmo tempo, permitir um espaço para eles se relacionarem e resolverem as questões deles. Acho que arte pode nos tocar e nos faz caminhar de outra maneira", finalizou.

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