O cantor, compositor e escritor, Vitor Ramil chega à capital daqui exatos um mês, no dia 6 de agosto, para se apresentar no festival CoMA. Dono de um repertório admirável com 11 álbuns já lançados. Ramil vai trazer ao evento um show com voz e violão que transita por sua longa carreira na música.
Vitor iniciou sua carreira artística ainda na adolescência, no início dos anos 80. Ramil provém de uma família de músicos, o que o incentivou de forma direta, com 18 anos ele gravou seu primeiro disco de estúdio.
Entre seus marcantes trabalhos, estão Estrela Estrela , A paixão de V segundo ele próprio, Tango, À beça, Ramilonga - A estética do frio, Tambong, Longes, Satolep Sambatown , Délibáb, Foi no mês que vem ,Campos Neutrais e seu último lançamento Avenida Angélica, que foi gravado durante a pandemia.
Depois de muito tempo sem vir ao Distrito Federal, e com a volta aos palcos depois do ápice do distanciamento social, o cantor fala otimista sobre sua apresentação no Coma. “ Essa oportunidade de voltar a Brasília, vou aproveitar para cantar vários discos meus” afirma Vitor Ramil em entrevista ao Correio. "A volta aos palcos tem sido lenta, porém um recomeço cheio de emoção e cuidado” completa.
O artista acredita na importância de eventos como o CoMA ,e em que diversos artistas se reúnem em prol de um ideal. “ Acho muito importante, nada mais importante no atual brasil a cultura tem que se afirmar”, declara.
O festival Coma acontece entre os dias 4 a 7 de agosto no gramado do Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), em Brasília, com uma pegada descontraída, o evento vai apresentar temas sobre consciência ambiental, música e arte. Durante o evento o público vai desfrutar de experiências que inspiram e provocam revoluções.
Ao longo do mês, o Correio fará um passeio entre as atrações do Festival CoMA, traçando um retrato dos artistas e a relação com Brasília e o evento.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Ibarra