A banda NLM se manifestou nesta quarta-feira (22/6) nas redes sociais sobre a polêmica envolvendo a 'evangelização surpresa' promovida pelo grupo.
Tudo começou na última segunda-feira (20/6), quando diversos internautas compartilharam relatos de uma banda de rock que, no meio da apresentação, começou a fazer pregação do evangelho sem aviso prévio.
Nas redes sociais o grupo se desculpou a quem se sentiu ofendido, afirmando que essa não era a intenção deles.
"Nós entendemos que muitas pessoas se sentiram traídas e enganadas pela mensagem do nosso show. Nunca foi nossa intenção e pedimos desculpas para aqueles que machucamos, de verdade. Somos seguidores de Jesus e comunicamos quem Ele é e o que fez em nossas vidas, através da nossa performance. Não viemos aqui para julgar ninguém', diz um trecho da nota.
O grupo disse ainda que busca comunicar o amor de Jesus de maneira artística. "Para nós, o amor de Jesus é a mensagem mais valiosa no mundo. Em Jesus temos esperança, perdão e propósito de vida".
Confira a nota na íntegra:
Saiba Mais
A organização cristã por trás da NLM, a Steiger, também usou as redes sociais para falar sobre a polêmica. Em nota, eles afirmam que em momento algum buscou impor nada a ninguém e se desculpou por qualquer constrangimento.
"A missão Steiger é um espaço de acolhimento. Queremos compartilhar o que acreditamos, mas nunca impondo nada a ninguém. Em nossos eventos sempre nos colocamos à disposição para o diálogo. Sigamos aprendendo com Jesus a amar e respeitar todas as pessoas. É esse amor que acreditamos e queremos repartir', diz um trecho da nota.
Conheça a banda NLM
No site da organização eles contam que a banda NML (No Longer Music) surgiu no início da década de 1980, no auge do movimento punk rock europeu. Fundada por David Pierce, em Amsterdã, na Holanda, eles afirmam que o grupo é uma ferramenta para comunicar o Evangelho de Jesus a jovens que nunca pisariam em uma igreja.
"Desde então, David tem levado a mensagem de Jesus para alguns dos 'cantos mais escuros da sociedade', incluindo países islâmicos fechados, clubes terroristas, vilas de posseiros, festivais de anarquia, bordéis, bares de drogados, festivais de música punk e gótica, clubes satanistas e encontros New Age", descreve.