A animação Lightyear, spin-off do universo Toy Story, com estreia mundial marcada entre quarta-feira (15/6) e sexta-feira (17/6), não será mais mundial. Isso porque o filme foi banido de 14 países do Oriente Médio e da Ásia.
O filme da Pixar que retrata o astronauta Buzz Lightyear quando jovem, vem enfrentando controvérsias por mostrar uma breve cena de beijo entre duas personagens femininas.
Os Emirados Árabes Unidos alegaram que a cena do casal vai contra os padrões de conteúdo de mídia do país. Outros países como Arábia Saudita, Egito, Líbano, Malásia e Indonésia, não justificaram por que proibiram o filme. Na China, o maior mercado cinematográfico do mundo, ainda é incerto se a produção será lançada.
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"Nós esperamos por um tempo em que não precisaremos nem ter essa conversa, nós poderemos ver um filme e nem piscar os olhos, nós não teremos que pensar 'oh, que esquisito'. Não é esquisito, é normal e deveria ser normalizado. Então, sempre que esses pequenos passos que os estúdios estão fazendo... as vezes parecem pequenos, mas são passos. São passos para normalizar humanidade e amor. E eu realmente sinto muito pelos países que não querem esse filme por causa de uma coisinha esquisita como essa", afirmou o ator Taika Waititi, um dos dubladores originais da animação.
A produtora Galyn Susman garantiu que não haverá modificação no filme para se enquadrar no padrão desses países.
"Nós não ouvimos nada da China, estou presumindo que não vai chegar até lá. Eu sei que recebemos pedidos para cortar coisas. A Disney não vai modificar o material, nós não vamos cortar nada, especialmente algo tão importante como o relacionamento amoroso e inspirador, que mostra a Buzz o que ele está perdendo por causa das escolhas que ele está fazendo", disse ela.