Linn da Quebrada refletiu sobre a participação no BBB22 em entrevista à revista Glamour, da qual é capa deste mês.
!Senti que eu precisava ir para o Big Brother, mesmo com medo. O que me fez ir foi considerar a possibilidade de que, neste novo momento do Brasil, era possível que uma travesti chegasse à final e pudesse ganhar o maior reality show do país, criando um novo imaginário social de quem somos", declarou.
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Lina falou, ainda, que viveu ao máximo a experiência, oferecendo o que tem de mais precioso: a intimidade.
"Quando eu saio da casa, em carne viva, eu sinto que, agora, essas pessoas têm tudo de mim, que a minha intimidade se tornou pública. Eu preciso reconstruir em mim o que é privado", disse.
Ela acredita que a participação no reality ajudou a levar mais representatividade para a comunidade LGBTIQA+, mas ressalta que não deseja que as oportunidades para a comunidade girem apenas ao redor dela.
"Em tudo que estou fazendo, tem outras pessoas da comunidade, da velha guarda e da nova geração, junto comigo. Sou produto do meu tempo, e daquelas que vieram antes de mim", finalizou.
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