O Ministério Público de São Paulo (MPSP) negou a suspensão do cachê de R$ 222 mil de Ludmilla na Virada Cultural após ação popular do vereador Fernando Holiday (Novo-SP). As informações são do portal Em Off.
O vereador de São Paulo, Fernando Holiday, entrou com a ação pedindo a anulação do pagamento do show realizado por Ludmilla no último dia 29 de maio, na Virada Cultural da cidade.
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Ele alegou que o evento promovido pela prefeitura teria sido marcado por "ampla divulgação e panfletarismo político" após Ludmilla pedir para a plateia fazer a letra "L" com os dedos, símbolo atrelado ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato às eleições de outubro. A ação menciona ainda o telão atrás da artista, com luzes em vermelho, cor da bandeira do partido do ex-presidente.
Para o MP, "não há elementos" que corroborem o desvio da finalidade do show, ou seja, que comprovem que Ludmilla realizou "showmício", como afirmado pelo vereador. A ação segue em tramitação.
Ludmilla chegou a debochar da ação de Fernando Holiday em uma publicação no Twitter. "Ô Fernando Holiday, deixa eu contar um segredo: meu nome também começa com a letra L!", escreveu.
O vereador respondeu com uma foto onde a cantora aparece reunida a Lula e outros políticos e artistas.
"Toma vergonha na sua cara! Nunca fez 'L' nos seus shows. O povo paulistano não é idiota. A única vez que fez foi em contexto de campanha", escreveu ele.
A cantora rebateu o político: "Ai, 'Fernando Feriado', cala a boca e faz o L".