Literatura

Gisele Gama lança lança livro sobre racismo e desafios da adoção

Em 29 de junho, o novo livro da brasiliense Gisele Gama terá o seu lançamento oficial nas plataformas de vendas on-line. A publicação já chama atenção pela sensibilidade e texto direto

Em 29 de junho, o novo livro da brasiliense Gisele Gama terá o seu lançamento oficial nas plataformas de vendas on-line. Sociopatas também foram crianças – relatos de uma mãe educadora já tem reações positivas devido à sensibilidade e ao texto direto.

A obra acompanha a história de Dina, uma educadora que volta a São Paulo para fazer pós-doutorado. Ela toma a decisão de adotar uma filha, Pietra, que, apesar da pouca idade, foi vítima de diversas injustiças sociais. Além da filha adotiva, Dina tinha outros dois filhos, esses biológicos.

Transtornos de personalidade, racismo estrutural e os desafios da adoção são alguns dos temas abordados no livro e que ainda são pouco explorados na literatura ficcional. A trajetória de Dina com a mais nova integrante da família demonstra a urgência de se pensar novos modelos de educação, pautados pela empatia e inteligência emocional.

Divulgação - Nova publicação de Gisele Gama fala de racismo estrutural, adoção e transtornos de personalidade

Gama, que tem as causas sociais e educacionais como missões pessoais, fala, em nota, de como a obra nasceu. Ela conta que, no lugar de se perguntar “onde vamos parar”, como é mais comum, Gisele decidiu questionar “o que nos trouxe até aqui”. “Minhas experiências como mãe, educadora, mulher, militante me levaram a essa história e às reflexões contidas no livro. Nossa sociedade precisa se reconhecer, se queremos mudar nosso destino”, afirma.

Gisele Gama

A escritora brasiliense tem larga experiência com publicações voltadas para o público infantil, como a franquia Sara e sua turma, protagonizada por uma criança negra e que aborda temas como inteligência emocional e diversidade. Em 2019, lançou seu primeiro livro voltado para o público adulto da sua carreira, o Preto no branco, que teve lançamento na Feira Internacional do Livro de Frankfurt, a maior feira literária do mundo, realizada há mais de 500 anos na Alemanha.

No mesmo ano, foi agraciada com o título de Embaixadora da Paz na Áustria, em reconhecimento aos serviços prestados à infância. "No Brasil, nós temos muros invisíveis a derrubar. Não tenho espaço para Sara e sua turma garantido nas livrarias e nas escolas, como tenho no mundo", explicou, à época, ao Correio.

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