A Secretaria de Obras e Infraestrutura e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) reabriu a licitação para a execução da reforma da Sala Martins Pena. Esta é a primeira etapa da restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro, avaliada em pouco mais de R$ 54 milhões.
"Voltamos com todo fôlego para a retomada dessa obra vital para a economia e a cultura de Brasília", comemorou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, em nota à imprensa.
A busca por uma empresa especializada para a obra ocorre após o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) considerar, por unanimidade, ser improcedente a representação que pedia pela suspensão da licitação de reforma do teatro.
Foram feitos ajustes na composição de preço e três orçamentos para itens técnicos foram considerados, porém o projeto básico, edital e anexos foram mantidos para a abertura dos envelopes com as propostas, que acontecerá no dia 11 de julho, às 9h.
"A população, em breve, poderá usufruir de um espaço totalmente revitalizado. Será feito o restauro da Sala Martins Pena, contemplando a acessibilidade, troca de revestimentos, poltronas, palco, alguns camarins, modernização da parte cenotécnica e luminotécnica. Além dos serviços específicos da sala, serão feitas intervenções na parte elétrica, sistema geral de ar condicionado, incêndio e recuperação do espaço Dercy Gonçalves", explica Fernando Leite, presidente da Novacap.
Após a Sala Martins Pen, devem ser restauradas as salas Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos. A revitalização havia sido anunciada pelo governador Ibaneis Rocha nas redes sociais em janeiro de 2022.
“Fechado há oito anos, vamos começar as obras para reabrir o Teatro Nacional Cláudio Santoro. Desde o primeiro dia do nosso governo estamos resolvendo pendências deixadas por um projeto de reforma, buscando até mesmo financiamento externo”, disse o governador na ocasião.
O Teatro Nacional chegou a ganhar um projeto de reforma completa ainda em 2014, com o custo de aproximadamente R$ 200 milhões, mas a obra não foi iniciada. Desde então, diversos protestos do setor da cultura reivindicam a recuperação do espaço. Em 2019, o Governo do Distrito Federal resolveu dividir a recuperação em etapas.