A cantora Anitta comentou, em entrevista à revista Vogue, os comentários negativos e os ataques que sofre e garantiu que aprendeu a não se abalar mais com isso.
"Leio eventualmente (as críticas). Não sou uma stalker de mim mesma, não. E não recomendo. Já lidei mal com o ódio alheio. Hoje, penso que, no fundo, todo hater é fã pedindo atenção", declarou a cantora.
Anitta falou, ainda, sobre as duas personas que mantém: a Anitta artista e a Larissa, uma pessoa comum, menos ousada e até mesmo tímida.
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"É um escudo, sou bem diferente na vida real. Quando estou de Larissa, sou bem o contrário. Precisei criar essa capa que faz, que acontece, que fala. E que fala muitas vezes mais do que eu realmente falo, justamente para provocar a sociedade a conversar sobre o assunto, para que passem a aceitar pessoas que são diferentes. Não para criar polêmica, mas para mostrar a controvérsia, para entenderem que uma pessoa pode ter uma vida aberta, doida, uma vida do jeito que ela quiser ter. Acho que no Brasil já abri muitas portas para as mulheres. 'E como é a Larissa na intimidade?', sou muito mais quieta, mais calada e mais envergonhada, embora ninguém acredite nisso", garante.
A carioca enfatizou também como o trabalho dela abriu mentes em relação a o que a mulher pode fazer, vestir e sentir. No Brasil, Anitta já atingiu um progresso no assunto e vê as mulheres muito mais empoderadas. Contudo, a situação fora do país é diferente.
"Parece que as pessoas são mais abertas, mas não são. Eu retomei o discurso do começo da minha carreira, de ser mais louca, de ser mais desbocada, porque essa porta ainda precisa ser aberta para as mulheres, principalmente no mercado latino", explica.