MÚSICA

Banda Maneva lança álbum com reflexões sobre o passado e futuro

O 13º álbum da banda recebe o nome de "Novo mundo" e fala sobre uma nova era que consolida os 17 anos de estrada do grupo

Evellyn Paola*
postado em 27/05/2022 13:44 / atualizado em 27/05/2022 13:45
Integrantes da banda Maneva -  (crédito: Pam Martins/divulgação)
Integrantes da banda Maneva - (crédito: Pam Martins/divulgação)

banda Maneva estreou o 13º álbum, intitulado Novo Mundo e produzido em parceria com a GTS, a Base 4, a MNV Produções e a Universal Music. Com 10 faixas, o disco vem acompanhado de um DVD gravado nas ruínas do antigo moinho das Indústrias Reunidas Matarazzo, em São Paulo, que serviu de cenário para as composições.

Ouça o disco:

Mundo novo é resultado da fusão entre o passado e o presente e veio coroar os 17 anos de carreira dos amigos Tales de Polli (voz e violão), Felipe Sousa (guitarra), Fernando Gato (baixo), Diego Andrade (percussão) e Fabinho Araújo (bateria), integrantes do Maneva. “O mundo novo é justamente isso, a gente está trazendo isso que não existe o novo sem o antigo, a gente é simplesmente uma concretização dos nossos antepassados, dos nossos avós e bisavós.”, reflete Polli.

O projeto é atual e futurista, mas, ao mesmo tempo, continua remetendo às raízes de seus ancestrais. O vocalista conta que a linguagem do álbum é bem rupestre e contrasta com o som. “É uma ‘parada’ mais moderna, celebrando a evolução da espécie, evolução da alma, trazendo as novas cores, as cores da mudança no mundo novo.”

Por mais que o tempo passe e as músicas se transformem, a essência do grupo continua a mesma de 17 anos atrás. Tales de Polli conta que, no mundo novo, o grupo quer mostrar mais,  “mas sempre mantendo a mesma essência, mantendo a humildade que a gente tem no coração.”

Em 2021, o Maneva foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor canção em língua portuguesa, pelo single Lágrimas de alegria, em parceria com a banda Natiruts. Para 2022, a expectativa continua a mesma, e o grupo almeja sempre mais. “Seria mentira a gente falar que 'se acontecer, aconteceu'. Não, a gente, nesse Mundo novo, tá querendo mais, a gente tá querendo o Grammy, e tudo que é nosso.”

Entre os meses de junho e outubro, a banda fará diversos shows por estados do Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. “É muito legal a gente pensar que a nossa música tá atravessando a fronteira do nacional. A gente mora num país continental, e conseguir fazer shows fora do país, a gente vê que a coisa tá sendo globalizada, o que é motivo de muito orgulho.”, conta o vocalista.

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

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