A aposta no norte de uma identidade legítima assumida em produções de cinema estão dispostas na programação Procurando MEMO — Pós-colônias e esquecimento, que começa a ser apresentada no próximo domingo (8/5), no Infinu (506 Sul). Os filmes integram a proposta do cineclube Vídeo-Verso, previsto para interferir na mirada dos espectadores. Reprocessar as imagens vistas em filmes de cinema e apurar o olhar do público está entre as propostas da mostra. Ciclos mensais composto por quatro obras integrarão o evento. A produção será exibida, aos domingos, com direito a debates. O título inaugural será Zama, produção da argentina Lucrecia Martel, criada em 2017. A sessão gratuita será às 16h.
Criado pelo psicanalista Luiz Buff e pela diretora teatral Miriam Virna, o projeto agita o balão de ensaios do laboratório centralizado na Infinu. A ampliação da apreensão estética está entre os propósitos. Discursos poéticos contemplados pelos longas serão analisados. Exercitar movimentos da memória, a fim de ampliar horizontes igualmente, estarão em primeiro plano da Infinu. No primeiro ciclo, o questionamento dos processos de independência de países americanos convida ao debate de elementos de violência.
Procurando MEMO — Pós-Colônias e esquecimento propõe dar novo significado ao coletivo do continente, a partir da análise dos segmentos criollo, negro, índio e mestiço. No dia 5 de junho será esperada a presença do diretor da obra O outro lado da memória, André Luiz Oliveira, homenageado no ciclo.
Procurando MEMO — Pós-colônias e esquecimento
Domingo (8/5), às 16h, Zama, 2017 (discussão do criollo)
Dia 15/05, O nó do diabo, do Coletivo Vermelho Profundo (debate do tema negro)
Dia 29/05, O botão de nácar, de Patricio Guzmán (análise do elemento indígena)
Dia 05/06, O outro lado da memória, de André Luiz Oliveira (temática: mestiço)
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