Enquanto apresenta um quadro de programação fruto de gestão interina, o Cine Brasília (EQS 106/107) tem abrigado eventos governamentais e apresentações da Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Claudio Santoro, entre outras iniciativas. Com 619 lugares e tela de cinema dimensionada em 14x6m deve viver um novo ciclo, com definições próximas a serem anunciadas. Além de uma modernização no acesso aos filmes, com uso de equipamentos eletrônicos, a sala passará, ao longo de 14 meses, a experimentar os moldes gerados num termo de colaboração. Uma organização da sociedade civil assinará a nova programação e terá atuação conjunta com a coordenação gestora do Cine Brasília.
Com garantia de acolhimentos dos projetos de cinema mantidos junto a estudantes, entre os quais Territórios Culturais, Cultura Educa e Escola vai ao Cinema, os trâmites de redefinição que manterão o cinema têm previsão de anúncio na próxima semana. Está assegurada a perpetuação do vínculo junto a filmes nacionais e regionais de relevância artística e social e, em especial, que não encontra espaço no circuito exibidor regular.
Até meados de maio, a programação seguirá cronogramas efetivados pela Secec. Os cinéfilos aguardam o plano de trabalho e as futuras etapas para condução do cinema, inaugurado em 1960, e instituído na capital quando a Cidade Livre contava com duas salas de cinema. O edital para a nova gestão teve chamamento publicado em 24 de fevereiro de 2022. Será facultada, no futuro, a lida com projetos acolhidos pela Lei Rouanet ou ainda pela Lei Distrital de Incentivo e Cultura.