Escritor Daniel Barros expõe, pela primeira vez, pinturas autorais

As pinturas de Daniel Barros são influenciadas pela literatura, com retratos de autores que o inspiram e paisagens por onde seus romances passaram

Correio Braziliense

postado em 20/04/2022 21:11 / atualizado em 20/04/2022 21:11

O romancista Daniel Barros também tem carreira de artista plástico - (crédito: Arquivo Pessoal )

Conhecido pelas produções no mundo literário, Daniel Barros terá pinturas de sua autoria expostas do Teatro e Hall do 5º Andar do Sesc Presidente Dutra, localizado no Setor Comercial Sul, na exposição intitulada Impressões. Com o uso da técnica acrílico sobre tela, as pinturas estarão disponíveis para a visitação do público até 31 de maio, de segunda-feira a sexta-feira, entre 8h e 18h, com entrada gratuita.

Daniel Barros começou na pintura em 2018 e aproveitou para fazer uma fusão entre essa linguagem e a literatura. O alagoano morador do DF há 24 anos já publicou quatro romances ao longo da carreira. “A literatura influencia muito a minha pintura. Dediquei uma parte da exposição para retratos de autores que me influenciam como escritor”, detalha Daniel, que tem entre suas referências Enerst Hemingway, Jorge Amado, Rubens Fonseca, Ariano Suassuna e Charles Bukowski, além de um autorretrato.

Parte das pinturas também revelam lugares e paisagens onde os romances do próprio Daniel passam, como marinas, cachoeiras e lugares que remetem lembranças da sua infância em Maceió (Alagoas).

Literatura

Radicado em Brasília desde 1998, Daniel Barros escreve romances policiais com mais do que argumentos instigantes, mas com o olhar de quem conhece bem a engrenagem das investigações e do encarceramento no país. Agente da Polícia Civil do DF por mais de duas décadas e pós-graduado em Segurança Pública, ele se lançou em águas editoriais a partir de 2011, com a obra O sorriso da cachorra, pela editora Thesaurus.

Em 2020, ele foi um dos finalistas da premiação da International Latino Book Awards, prêmio destaca a produção literária em espanhol e português nos Estados Unidos, com o livro Canto escuro. O trabalho de Daniel concorreu na categoria literatura ficção em língua portuguesa.