O DJ PH da Serra, 25 anos, produtor do hit Bala Love, está sendo acusado de dopar e estuprar uma jovem de 20 anos, no último sábado (19/3), após uma apresentação na cidade de Viçosa, Minas Gerais.
Pedro Henrique Dias Vieira ficou conhecido por produzir o funk Bala Love, música com mais de 85 milhões de visualizações no Youtube.
De acordo com informações do portal G1, o DJ foi encaminhado à delegacia no domingo (20/3) e prestou depoimento. A vítima contou para a polícia que consumiu bebida alcoólica durante o show, mas estava consciente. Após a apresentação, ela pediu para ir ao camarim do DJ e produtor.
No camarim, a jovem relatou que bebeu cerveja e que, após isso, teve um “apagão” e não se lembra direito do que aconteceu. Ela admite ter flashes dela saindo do lugar do show.
No dia posterior ao evento, a jovem acordou nua em uma cama de uma pousada da cidade de Teixeiras, sentindo dores nas partes íntimas e os lençóis sujos de sangue. No hospital a equipe médica constatou a presença de muito esperma no corpo da jovem.
Em seguida, o DJ PH da Serra foi localizado em casa, em Belo Horizonte. Ele prestou depoimento e alegou que a relação sexual foi consensual.
“A investigação terá andamento em Viçosa — local dos fatos. Como os fatos aconteceram no dia anterior ao registro, não houve flagrante. O homem, em seu depoimento, contou que manteve relações sexuais com consentimento. Ele foi ouvido e liberado”, afirmou a delegacia Especializada em Atendimento à Mulher em Belo Horizonte, onde o caso é investigado.
O DJ publicou no Instagram, na noite desta segunda-feira (21/3), uma nota de esclarecimento assinada por um escritório de advocacia. “Após a sua apresentação, o DJ Ph do Serra, foi abordado por uma fã, que por questões de sigilo legal, não prestará maiores informações para preservar sua identidade. Apenas informa que manteve relações sexuais de forma consentida e sem qualquer tipo de violência física ou psicológica”, diz o texto.
Os advogados de defesa de PH da Serra afirmam que ele soube das acusações quando já estava em Belo Horizonte, ao receber uma ligação da Polícia Militar. Após isso, ele foi à delegacia para “prestar os esclarecimentos necessários”.
“Reforça-se que não houve ratificação da prisão em flagrante e muito menos pedido de prisão preventiva por parte da Polícia Civil. Lamentamos o ocorrido, mas salientamos que o fato não transcorreu no contexto do divulgado nas mídias sociais”, finaliza a nota.
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