O Cine Brasília recebe, a partir de sexta-feira (18/3) mostra de cinema francófona em celebração ao mês da francofonia. A programação ocorre até o dia 23 de março. Nove filmes serão exibidos durante o período de seis dias, entre eles longas de ficção, um documentário e um curta animação. A entrada é gratuita.
A partir de hoje, o Cine Brasília também será palco da exposição Parece que algo está acontecendo, exibição de quadrinhos organizada pela Bélgica como parte do mês da fraconfonia. A mostra começa nesta sexta-feira (11/3) e vai até o dia 23 de março.
A Bélgica, país europeu que é referência em história em quadrinhos, mostrará trabalhos contemporâneos que trazem um novo significado para as conhecidas HQs, trazendo questões políticas e sociais. A exposição será gratuita e ocorrerá no hall do Cine Brasília de 11 a 23 de março.
A língua francesa se faz presente em mais de 36 países, e em 29 deles é o idioma oficial. Para celebrar essa pluralidade cultural, o mês da francofonia oferece uma vasta programação artística e cultural. Representantes de 54 países membros da Organização Internacional da Francofonia (OIF) fazem parte da iniciativa que busca propagar os valores da democracia, da paz, dos direitos humanos, do diálogo entre culturas e civilizações, da solidariedade e do desenvolvimento, da educação e do compartilhamento do conhecimento no Brasil.
A capital federal não será o único local o qual irá celebrar este mês. Eventos artísticos serão organizados em várias cidades brasileiras com presença de público e com entrada franca. Há também eventos on-line programados. Para aqueles que não se sentem seguros em sair de casa, a plataforma on-line da francofonia brasil (francofoniabrasil.org), novidade para este ano, irá transmitir o evento virtualmente.
Os eventos da francofonia são idealizados pelas embaixadas francófonas localizadas no Distrito Federal, em parceria com a Coordenação de Audiovisual (COAVI), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Acompanhe a programação de exibição dos filmes:
Sexta-feira (18/3), às 19h30:
Os intranquilos (Les intranquilles), de Joachim Lafosse. 2021. Bélgica, Luxemburgo, França.
118 min. Drama. Classificação: 12.
Idioma: Francês (legendado em português).
Leila e Damien se amam profundamente. Apesar de sua bipolaridade, ele tenta continuar sua vida com ela sabendo que talvez nunca seja capaz de lhe dar o que ela quer.
Sábado (19/3) às 17h:
Wùlu, de Daouda Coulibaly. 2016. Senegal, Mali, França.
95 min. Drama. Classificação: 16.
Idiomas: Francês e Bambara (legendado em português).
Ladji tem 20 anos. Ele trabalha duro como aprendiz de motorista em Bamako. Quando a promoção que ele julga merecer é recusada, sua situação financeira o leva a procurar Driss, um traficante de drogas que lhe deve um favor. Ele começa a vender cocaína e logo se vê afundado no mundo do tráfico.
Às 19h:
Meu querido filho (Weldi), de Mohammed Bem Attia. 2019. Tunísia, Bélgica, França.
104 min. Drama. Classificação: 12.
Idioma: Árabe (legendado em português)
Riadh está prestes a se aposentar como motorista no porto de Túnis. Com Nazli, ele forma um casal unido em torno de seu único filho, Sami. As repetidas enxaquecas dele preocupam seus pais e no momento em que Riadh acha que seu filho está melhor, ele desaparece.
Domingo (20/3), ás 17h:
A família (La mif), de Frédéric Baillif. 2021. Suíça.
110 min. Drama. Classificação: 14.
Idioma: Francês (legendado em português).
Dentro de uma casa de acolhimento, vive um grupo de meninas adolescentes com seus educadores. A convivência entre elas se assemelha à de uma família, já que elas não escolheram viver juntas sob o mesmo teto. O sistema rígido e retrógado é revelado após um incidente desencadear uma sequência de acontecimentos.
Às 19h:
A língua é uma história de amor (La langue est donc une histoire d’amour)
De Andres Livov. 2019. Canadá.
86 min. Documentário. Classificação: 14.
Idioma: Francês (legendado em português).
Em Montreal, na classe da Sra. Loiseau, novos alunos estão começando o ano letivo. Quer venham da Síria, Nepal, Afeganistão ou Djibuti, seus conhecimentos de francês são pobres ou inexistentes. Em contato com o professor empático e apaixonado, estes adultos que sonham com uma vida melhor, e alguns dos quais nunca haviam ido à escola antes, se familiarizam com a cultura de seu país anfitrião. Entrevista pré-gravada com o diretor do filme antes da projeção (5 min).
Segunda-feira (21/3), às 19h:
Febre (Fièvres), de Hicham Ayouch. 2013. França, Marrocos.
89 min. Drama. Classificação: 16.
Idioma: Francês (legendado em português).
Benjamin, 13 anos, está em guerra com a vida, os adultos e si mesmo. Com sua mãe presa, ele passa a viver com seu pai, que até então não conhecia. Este é um homem falido de mais de 40 anos que ainda vive com os pais nos subúrbios de Paris e trabalha num depósito. Mas a chegada do adolescente vai perturbar gravemente sua vida e a da sua família.
Terça-feira (22/03), às19h:
Petit Pays, de Eric Barbier. 2020. Ruanda, França.
113 min. Drama. Classificação: 16.
Idioma: Francês (legendado em português).
Nos anos 90, um menino vive no Burundi com seu pai, um empresário francês, sua mãe ruandesa e sua irmãzinha. Ele passa seu tempo brincando com seus colegas de classe até o início da guerra civil, acabando com a inocência da sua infância.
Quarta-feira (23/3), às 19h:
Longas férias (De longues vacances), de Caroline Nugues-Bourchat. 2015. Bélgica.
16 min. Animação. Classificação: Livre.
Idioma: Francês (legendado em português).
Este verão, Louise descobre pela primeira vez as alegrias de acampar junto ao mar com os pais. Com o seu pai, ela recolhe tesouros preciosos que o seu pai acredita que pertenciam a uma sereia.
Nós duas (Deux)
De Filippo Meneghetti. 2019. Luxemburgo, Bélgica, França.
95 min. Drama. Classificação: 12.
Idioma: Francês (legendado em português).
Nina e Madeleine, duas mulheres aposentadas, têm um relacionamento secreto por anos. Para toda família elas são apenas vizinhas, porém elas se dividem entre os dois apartamentos compartilhando os prazeres da vida juntas. Um dia, após um evento inesperado, o relacionamento delas vira de ponta cabeça, o que leva a filha de Madeleine a descobrir aos poucos a verdade sobre elas.