Literatura

Escritor Pedro Bandeira celebra 80 anos com live nesta quinta-feira (10)

Pedro de Bandeira é um dos autores mais vendidos de literatura infantojuvenil no país. Há mais de 40 anos vem produzindo obras literárias para o público jovem

Em março, o autor Pedro Bandeira, um dos mais vendidos de literatura infantojuvenil no país, completa 80 anos. Bandeira vem se dedicando, há mais de 40 anos, a escrever histórias que encantam crianças e adolescentes e já atravessam gerações de leitores. Com 130 obras produzidas ao longo de sua carreira, o escritor já vendeu mais de 28 milhões de exemplares, e recebeu diversos prêmios, como Jabuti, APCA, Adolfo Aizen e Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Em comemoração ao seu aniversário, a editora Moderna realizará live especial de aniversário no dia 10/03, às 18 horas, pelos canais da editora Moderna no YouTube e Facebook e no perfil do Pedro Bandeira no Instagram.

Nascido em Santos, São Paulo, em 1942, Pedro Bandeira mudou-se para a cidade de São Paulo em 1961. Trabalhou em teatro profissional como ator, diretor e cenógrafo. Foi redator, editor e ator de comerciais de televisão. Como escritor, sua carreira iniciou com primeiras histórias infantis publicadas em revistas de banca da Editora Abril, em 1972. A partir de 1983, tornou-se exclusivamente escritor, com o livro O Dinossauro que fazia au-au. Sua obra, direcionada para crianças, jovens e jovens adultos, reúne contos, poemas e narrativas de diversos gêneros.

Pedro é o criador de grandes histórias como a coleção Os Karas, com as obras Droga da obediência (1984), Pântano de sangue (1987), Anjo da morte (1988), Droga de americana (2001), Droga do amor (1994), e Droga da amizade (2014), além de outros destaques como O fantástico mistério de feiurinha (1986) e A marca de uma lágrima (1985). Conhecido por produzir obras que marcam o público jovem, com seu tom contestador e ousado, Pedro traz em seu texto traços de humor e poesia, onde ele é responsável pela construção afirmativa da identidade infantil.

As oito décadas de vida não significam que o autor pretende descansar do seu ofício. Em nota, ele conta que o objetivo é continuar produzindo. “Estou com tantos planos que preciso de mais 20 anos pela frente. Nunca trabalhei tanto. Nos últimos anos, me adaptei muito bem ao virtual, esse avanço tecnológico de comunicação foi ótimo. Espero poder continuar conversando com os meus milhões de netinhos espalhados pelo Brasil”, destaca.

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