A rapper Clara Lima lança, nesta sexta-feira (11/3), o EP intitulado Som que vem da alma, um trabalho vinculado ao projeto Dip Muzic. Ao todo, serão lançadas cinco composições em que a artista faz uma mistura de gêneros com o rap e a música popular brasileira (mpb) contemporânea.
Além das músicas, foram produzidos videoclipes que vão ficar no canal de Clara Lima no Youtube. As primeiras canções serão Intro e Querendo vida, seguidas de Som que vem da alma, disponibilizada na semana seguinte, 18/3. A quarta faixa é denominada Trânsito da cidade, e vai ao ar no dia 25/3. Com a participação especial de Juyè, Vai brilhar chega ao público no em 1º/4.
Ao Correio, a cantora mineira fala sobre o processo criativo do terceiro EP da carreira. “É sempre uma experiência nova, né? Porque eu acredito que cada projeto faz parte de um pedaço da minha história. Cada experiência é única, e essa está sendo bem diferente das outras, tanto no processo de criação, quanto no processo de escolha dos beats e dos nomes. Eu me senti bem mais ativa e bem mais presente. Minhas ambições, minhas inspirações, meus medos, tudo isso eu usei como inspiração para criar este projeto”, comenta a rapper.
Clara fala que as próprias experiências de vida a inspiraram nas letras das novas músicas, como as mudanças de residência quando adolescente, as vivências e as dificuldades encontradas no meio do caminho. Ela ainda afirma que conectar-se consigo e entender as frustrações pessoais a ajudaram na elaboração do novo trabalho.
“Eu nasci em família de músicos, tenho um tio que toca baixo, axé e pagode, o outro toca sertanejo e guitarra, e minha mãe no grupo da igreja, então assim, a música sempre esteve presente na minha vida. Eu sempre tive vontade de fazer música, antes de fazer rap eu já tocava violão, escutava músicas que já dava pra tirar no violão. Meu pai tinha um barzinho com vários álbuns de mbps, então eu sempre gostei e toquei esse tipo de música, e quando eu conheci o rap eu falei: caraca, essa é a parada que eu quero fazer”, diz Clara Lima.
Ela afirma que os fãs podem esperar a artista em sua versão mais pura, mas promete inovação em relação aos projetos passados, “Por incrível que pareça, esse projeto me conecta muito com a Clara de 2016/2017, é um bagulho que tem muita verdade, é uma parada muito visceral, acho que o que a galera pode esperar de ‘Som que vem da alma’, é realmente todos os sons que eu tenho ouvido dentro de mim há um tempo”.
*Estagiário sob a supervisão de Juliana Oliveira