As causas da morte da cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, ainda está sob investigação. Mas dados do laudo toxicológico, divulgados pela TV Record no domingo (7/3), já mostram o que pode ter causado a morte prematura da artista.
Paulinha Abelha morreu em 23 de fevereiro, aos 43 anos, após 12 dias internada em Aracaju.
Entenda o que se sabe até agora
Internação
Paulinha Abelha foi internada com insuficiência renal em Aracaju no dia 11 de fevereiro para fazer hemodiálise. Dois dias antes, a cantora já tinha falado em uma entrevista no podcast Podpah que tinha passado mal e desmaiado.
"Qualquer coisa, se eu ficar tonta, eu vou ali. Mas comi igual a uma lontra ontem. Jantamos um sushi maravilhoso", disse na entrevista.
De acordo com a irmã da cantora, Paulinha estava tendo enjoos, o que fez a família suspeitar de uma gravidez.
Quadro piora
No dia 14, ela teve uma piora no quadro e foi para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 17, Paulinha foi transferida do Hospital Unimed até o Hospital Primavera, na Zona Sul da cidade.
Em entrevista coletiva um dia antes da morte da cantora, os médicos responsáveis pelo tratamento de Paulinha Abelha disseram que ela estava no estágio mais grave do coma. Os médicos ainda não sabiam o que poderia ter levado ela a esse quadro.
Morte
Paulinha morreu no dia 24 de fevereiro. Segundo a equipe médica, a morte foi causada por um quadro de comprometimento multissistêmico. A certidão de óbito aponta insuficiência renal aguda, hepatite, hipertensão séptica e meningoencefalite.
No dia 27 de fevereiro, Clevinho Santos, marido da cantora, revelou ao Fantástico que a cantora fazia uso de medicamentos para emagrecer.
Divulgação do laudo
O laudo toxicológico foi obtido pela TV Record. Nele, é indicado que a morte da cantora está relacionada a quatro causas: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
A meningoencefalite é uma infecção no cérebro normalmente causada por uma infecção. Ainda não se sabe qual foi a origem da infecção nela.
A cantora tomava 17 substâncias, a maioria para emagrecer e regular o sono. Todos foram prescritos pela nutrólogo dela. Um teste chamado painel toxicológico identificou duas substâncias no corpo da cantora: anfetamina, que fazia parte de uma das 17 fórmulas prescritas, e barbitúricos, que são utilizados em hospitais para sedar pacientes.
A biopsia apontou lesão hepática aguda com necrose. O laudo diz que as lesões podem ter sido provocados por uso de medicamentos.
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