Autor de mais de 700 capas de LPs, Cds e DVDs, Elifas Andreato morreu, aos 76 anos, na manhã desta terça-feira (29/3), em decorrência de complicações após um infarto. Ilustrador de artista plástico, Andreato criou uma linguagem visual que estampou boa parte da produção musical do Brasil no século 20.
Com mais de 40 anos de carreira, o artista foi responsável por capas emblemáticas da história da indústria fonográfica no país. Pelas tintas coloridas do paranaense de Rolândia passaram discos de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Paulinho da Viola, Elis Regina, Martinho da Vila, Vinicius de Moraes, Toquinho, Adoniran Barbosa, Noel Rosa e praticamente toda a elite da produção nacional.
A informação sobre a morte do ilustrador foi divulgada pela família, no Instagram do ator Elias Andreato, irmão do artista. "Tudo o que ele tocava com as suas mãos, virava coisa colorida, até a dor que ele sentia era motivo de tinta que sorria", escreveu Elias.Segundo a família, o corpo será velado no crematório da Vila Alpina, em São Paulo, às 16h, nesta terça-feira (29/3).
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Na internet, a morte do artista causou comoção e Andreato foi homenagado por músicos, ilustradores e escritores.
Ah, tristeza maior! - o Elifas Andreato morreu. Beijo, Elifas! Ô coisa.
— Laerte Coutinho (@LaerteCoutinho1) March 29, 2022
Elifas Andreato descansou.
— emicida (@emicida) March 29, 2022
Aquele que melhor ilustrou a alma brasileira, foi agora para junto das estrelas e de lá seguirá nos inspirando.
Porque a vida tem que ser bonita sim e é pra isso que a arte existe!
Obrigado mestre,
Que a terra lhe seja leve!
Do seu aluno
Emicida
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Descanse em paz grande artista Elifas Andreato! A última vez que o vi , foi na entrega do Trofeu Raça Negra que ele dirigiu e Gloria Maria e eu apresentamos. Meus sentimentos e o abraço ao filho Bento e ao irmão Elias!?????????????? pic.twitter.com/nhqsnUC9cW
— paulo betti (@paulobetti3) March 29, 2022
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