Televisão

Especial aborda conexão entre o príncipe Andrew e rede de pedofilia

Documentário 'Ghislaine, Príncipe Andrew e a Pedofilia' investiga a rede de contatos — repleta de famosos — da socialite Ghislaine Maxwell e do financista Jeffrey Epstein, condenados por tráfico sexual

Correio Braziliense
postado em 23/03/2022 17:59
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

No dia 27 de março, às 21h, o canal Lifetime estreia o documentário Ghislaine, Príncipe Andrew e a Pedofilia. O especial aborda a conexão da socialite britânica Ghislaine Maxwell e do financista Jeffrey Epstein — ambos condenados por tráfico sexual — com o Príncipe Andrew, um dos filhos da rainha Elizabeth II e o nono na linha de sucessão ao trono inglês.

O documentário mostra como Ghislaine, a filha de um bilionário, mergulhou na vergonha e no crime por meio da amizade com o pedófilo Jeffrey Epstein. Enquanto isso, o Príncipe Andrew se viu envolvido no escândalo de Epstein e, recentemente, fez um acordo com a americana Virginia Giuffre para encerrar o processo sobre a acusação de abuso sexual.

O julgamento e condenação de Ghislaine, em dezembro de 2021, jogaram luz no estilo de vida dela e seu circulo de amizades, que incluía jatinhos particulares, mansões em Nova York e ilhas exóticas e luxuosas. O documentário explora a rede de contatos de Ghislaine e Epstein, de amigos ricos e famosos, com depoimentos de alguns deles. Também examina evidências apresentadas no julgamento, como registros de voos dos aviões particulares de Epstein, listando passageiros famosos.

A produção traz ainda depoimentos de sobreviventes dos esquemas de Ghislaine e Jeffrey, que contam suas experiências de abuso. E também revelam como a socialite usou de sua influência como mulher para persuadir as vítimas.

Preso em 2019, condenado por envolvimento em esquema de tráfico e abuso sexual de menores, Jeffrey Epstein foi encontrado morto na cadeia, apenas um mês após a prisão. Além do Príncipe Andrew, sua lista de amigos inclui os ex-presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump e Bill Clinton.

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