Nesta terça-feira (22/2) foi divulgado mais um boletim médico sobre o quadro de saúde da cantora Paulinha Abelha, após mais de dez dias internada. A cantora está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 13 de fevereiro, depois de passar mal durante um show em São Paulo.
Em coletiva de imprensa, os médicos do caso informaram que Paulinha está em um quadro mais grave do coma, na escala Glasgow 3, enquanto uma pessoa saudável apresenta escala Glasgow 15. No entanto, eles afirmam que o quadro ainda pode ser revertido. “Coma é uma condição reversível. Em nenhum momento falamos em morte cerebral. Existe o coma profundo, que traduz uma injúria encefálica severa, mas não existe o conceito de irreversibilidade ainda”, disse o médico Marcos Aurélio, um dos responsáveis pelo caso da cantora.
Os médicos indicaram também que possíveis lesões renais, decorrentes de uso de substâncias de cunho estético, foram descartadas e que o quadro de saúde da artista permanece estável. “A gente trabalha com proximidade de uma lesão renal aguda. Muitos pacientes se recuperam em situações assim, outros podem desenvolver um caso mais crônico e necessitar de terapia renal substituída”, explicou o médico Ricardo Leite.
A família de Paulinha queria que a artista fosse transferida para um hospital em São Paulo, mas segundo os médicos, isso ainda não vai ocorrer.
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa da cantora, a equipe confirma também que o quadro neurológico da artista se manteve estável. “Informamos que a paciente Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, segue internada em unidade de terapia intensiva. Mantém quadro neurológico, sem necessidade de medicamentos para ajuste da pressão, respirando com suporte de aparelhos , mantendo a oxigenação adequada e necessitando de hemodiálise para ajuste da função renal”, termina o texto.