O poeta e ensaísta Francisco K apresenta, hoje, live sobre Oswald de Andrade, dando sequência a uma série sobre o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, sob a coordenação de Antonio Carlos Queiroz, no Instagram do Sebinho. K enfrenta o debate atual sobre as relações dos grandes artistas surgidos no modernismo de 1922 e as relações com a burguesia cafeeira, da qual eles eram filhos e herdeiros. Para ele, Oswald era filho das elites, mas um filho rebelde, questionador e sarcástico. O que está evidente em Memórias sentimentais de João Miramar, na Poesia Pau Brasil e no Manifesto Antropofágico. Embora legítimas, essas críticas, muitas vezes, não alcançam a potência imaginativa da arte modernista antropofágica, que permanece como uma referência fecunda e provocadora no mundo globalizado, com a sua avalanche de informações homogeinizadoras. A série de debates sobre os 100 anos da Semana de Arte Moderna, promovida pelo Sebinho, terá sequência, na sexta-feira, com live de Fernando Marques, sobre Carlos Drummond de Andrade. O endereço para assistir ao
ciclo é: @livrariasebinho