Portugal

José de Abreu rebate crítica por chorar ao falar de mortes por covid no Brasil

O ator chorou em entrevista ao canal português SIC TV ao relembrar as mortes por coronavírus no Brasil e o papel do presidente Bolsonaro para esse cenário

Cecília Sóter
postado em 14/02/2022 15:15
José de Abreu chorou durante entrevista à emissora SIC TV, de Portugal -  (crédito: Reprodução/SIC TV)
José de Abreu chorou durante entrevista à emissora SIC TV, de Portugal - (crédito: Reprodução/SIC TV)

O ator José de Abreu, 75 anos, retrucou críticas de uma seguidora que comentou uma entrevista dada por ele recentemente à emissora portuguesa SIC TV, quando se emocionou ao relembrar as mortes decorrentes da covid-19 no Brasil.

No Twitter, uma internauta chamou Zé de Abre de "abutre" e disse que o artista "fingiu chorar na TV que está muito preocupado com os brasileiros". "Que cara asqueroso", completou a mulher.

O famoso deu uma resposta direta. "Chupa que a cana é doce", escreveu.

José de Abreu foi entrevistado no programa Júlia da emissora portuguesa SIC TV, quando chorou ao falar sobre a pandemia de coronavírus no Brasil. 

"640 mil pessoas morreram no país por falta de um presidente digno, por um presidente negacionista, por um presidente que não acredita na ciência", disse o ator ao programa.

Ele ainda falou sobre a postura de Bolsonaro em relação à vacina. "Conseguiu colocar na cabeça das pessoas que vacina é comunista, que o vírus [causador da covid-19] é comunista."

O ator revelou que por conta do atual cenário político do país, pretendia se lançar como candidato, mas que desistiu.

"Eu cheguei a pensar [em me candidatar]. Eu estava tão animado com a possível volta da democracia, do Bolsonaro estar perdendo nas pesquisas? Tinha me dado vontade de ajudar a reconstrução do Brasil. Como Lula já disse, o meu lugar é onde estou", contou.

Ao final, Zé de Abreu culpou a gestão de Bolsonaro por retomar a situação de miséria no Brasil, com "20 milhões vivendo abaixo da linha da pobreza". "Por que lutamos tanto? Por que esse retrocesso? Me dói muito", completou.

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