Música

Jovem Dionísio abusa da coreografia no divertido clipe de ‘Não foi por mal’

Banda de Curitiba, Jovem Dionísio ganhou relevância durante a pandemia e fez os primeiros grandes shows apenas no final de 2021 e início de 2022

Pedro Ibarra
postado em 10/02/2022 22:07
 (crédito: Sofia Romani/Divulgação)
(crédito: Sofia Romani/Divulgação)

Em uma série de lançamentos, a banda curitibana Jovem Dionísio apresentou o mais novo single ao público. Com um clipe divertido, o grupo estreiou Não foi por mal, segunda música do quinteto, formado por Ber “Belni” Pasquali, Gustavo Karam , Ber Hey e os irmãos Gabriel “Mendão” Mendes e Rafael “Fufo” Mendes, em 2022.

“Sem querer puxar sardinha para o nosso lado, mas todo mundo para quem estamos mostrando o clipe está falando que é o favorito”, conta o vocalista Belni em entrevista ao Correio. O vídeo é dirigido por Felipe Fonseca e apresenta um plano sequência com danças coreografadas feitas pelos integrantes da banda, o clima é realmente de diversão. “É um clipão”, completa Pasquali.

A canção segue os temas mais casuais que a banda explora, amor e relacionamento são assuntos que interessam. Os ritmos misturam indie e bedroom pop e a musicalidade também segue o padrão do grupo, porém tem características mais ousadas. “É uma música que apesar de ter uma sonoridade próxima das coisas que a gente anda fazendo, dá para ouvir nela a gente explorando muita coisa”, explica o cantor. “Essa música tem uma produção que fala muito também, para além da composição. Eu vejo que até as partes que a gente não canta são chiclete”, completa Mendão, baterista do conjunto

Não foi por mal é o segundo lançamento do ano, mas o quarto de uma série que pode fazer parte de um projeto maior ainda não confirmado pela Jovem Dionísio. Os integrantes, contudo, estão aproveitando a fase de lançamentos.”Ta sendo muito legal lançar coisas bem frequentemente, porque dá para ver bem o público base”, menciona Mendão. “Você consegue ver o engajamento da galera, as músicas mais cantadas são as novas é muito doido isso”, acrescenta Ber Hey, tecladista.

Eles iniciaram os shows em dezembro e fizeram uma pequena tour em Rio de Janeiro e São Paulo em fevereiro, passando pela principal casa de shows do gênero indie e alternativo paulista, o Cine Joia. Este, que foi a última apresentação até então injetou ânimo a banda. “Quando eu cheguei na casa, gigante, eu pensei: ‘se não ficar uns buracos ali no meio é de boa’”, brinca Hey, mas o evento foi um sucesso. “Subimos no palco e vimos um tapete de gente”, afirma Pasquali.

Fazer os shows deu outra perspectiva de como foi o desenvolvimento da banda desde que os jovens estouraram em 2020, quando o Dj Vintage Culture e o duo Future Class fizeram um remix da faixa Ponto de exclamação. “Se nos perguntassem em dezembro, que teria sido logo antes da gente começar a fazer show, provavelmente íamos falar que não sentimos tanta diferença do tempo que passou”, pontua Belni. “Mas agora é outro mundo, é outra realidade, é muito diferente mesmo. Parece que as nossas músicas e nosso trabalho tem outro gosto. As coisas estão se provando reais para gente”, complementa.

“A pandemia deu uma segurada na nossa animação, a gente fez a parcerias no meio, a gente lançou música e trabalhou muito. O tempo fez com o que a gente entende como banda se tornar mais um trabalho, uma responsabilidade, um investimento de tempo”, finaliza o vocalista.

Não foi por mal, novo clipe da Jovem Dionísio


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