A morte do cantor, compositor e produtor paulistano Tony Bizarro foi comunicada nas redes sociais pelo baterista Ivan Mamão Conti, da banda Azymuth. “Acabei de receber a triste notícia, pela irmã Yara, de que nosso Tony Bizarro se foi! Um cara grande, produtor da [gravadora] Polygram nos nossos bons tempos, com vozeirão imenso, e querido por todos!!”, escreveu, na terça-feira (1/2). O cantor de 73 anos sofria de Alzheimer e passou os últimos dois anos recluso em uma clínica em São Paulo.
Tony é considerado um dos ícones da música soul brasileira, junto a nomes como Tim Maia, Cassiano, Gerson King Combo e Tony Tornado. Ele iniciou a carreira em 1968 com a dupla Tony & Frankye, com Frankye Arduini, com quem chegou a lançar um LP em 1971 produzido por Raul Seixas. Cantou em álbuns de Tim Maia, Lincoln Olivetti e produziu Cassiano, Odair José, Sidney Magal.
O disco Nesse inverno, de 1977, é considerado um de seus melhores trabalhos e um dos principais álbuns do soul brasileiro. Com participações de Robson Jorge e Lincoln Olivetti, do maestro Waltel Branco, do baterista Mamão Conti e backing vocals de Rosa Maria, traz os clássicos Não vai mudar, Vai com Deus e Adeus amigo vagabundo.
O último lançamento foi em 2008, com versões da regravação do single Estou livre, de 1983, com a participação de rappers como Thaíde e BNegão.
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