A entrada da cantora e atriz Linn da Quebrada no Big Brother Brasil, nesta quinta-feira (20/1), foi um marco para o movimento trans no Brasil. Ela é a segunda mulher trans a participar do reality, 11 anos após a entrada de Ariadna Arantes na décima primeira edição do programa.
A própria cantora falou sobre a importância de ter “uma travesti dentro da casa dos brasileiros” por meio do programa, e o avanço não deve ficar apenas na tela. Nesta quinta, a equipe de administradoras das redes sociais da participante compartilhou que o time é formado apenas por travestis.
“Até o momento, temos 5 ADMs. Todas são travestis. Nossa equipe conta com 20 pessoas. Linn ficou muito feliz de que todas as ADMs são travestis”, compartilhou a equipe da cantora.
Linn entrou na casa três dias após o começo do reality. Assim como Jade Picon e Arthur Aguiar, ela foi diagnosticada com covid-19 e teve que ficar em quarentena até o resultado dar negativo.
A participante entrou às 13h, vestindo uma blusa que trazia uma versão adaptada do famoso retrato da heroína negra Anastácia. Diferente do retrato conhecido feito por Étienne Victor Arago, na camiseta de Linn a escrava estava sem a mordaça de ferro e a corrente no pescoço e sorria.
Polêmica com Eslovênia
Uma fala da participante Eslovênia não repercutiu bem nas redes sociais. Nesta quinta, a paraibana assumiu em conversa com Lucas que sem querer usou um pronome masculino ao se referir à Linn.
Linn estava presente no momento, mas não houve conflito entre as duas.