O intérprete do herói Ciborgue no filme Liga da justiça, Ray Fisher, usou sua conta no Twitter para rebater o diretor, Joss Whedon, que negou, em entrevista à publicação New York Magazine, as acusações de abuso feitas pelo ator, criticando o elenco do filme da DC. Whedon afirmou ter cortado boa parte do arco do personagem pois Fisher seria "um mau ator, em todos os sentidos da palavra”.
"Parece que Joss Whedon conseguiu dirigir um Ultimato, no final das contas. Ao invés de tocar especificamente em todas as mentiras e palhaçadas de hoje, eu estarei celebrando o legado do Reverendo Dr. Martin Luther King Jr. Amanhã, o trabalho continua", respondeu Fisher aos ataques do diretor.
Em 2020, Ray Fisher acusou Joss Whedon de ser abusivo no set de filmagens de Liga da Justiça e que ele teria sido apoiado pelos produtores do filme, Geoff Johns e Jon Berg. O ator declarou que estava coletando informações contra Whedon e recebeu diversas denúncias de atrizes e equipe das séries Buffy e Angel, e de um roteirista de Firefly, criadas por ele. Fisher afirmou que o presidente do estúdio da DC Films, Walter Hamada, pediu que “pegasse leve” com Geoff Johns nas queixas.
Ciborgue voltou às telas na versão do diretor original do projeto, Zack Snyder, lançada pela HBO Max, mas o ator já confirmou que não aparecerá no filme do herói Flash como inicialmente foi planejado.
Joss Whedon, que foi o diretor responsável pelos dois primeiros filmes do grupo de heróis da Marvel, Vingadores (2012) e Vingadores: era de Ultron (2015), assumiu o comando do filme da DC após Snyder se afastar da produção por problemas familiares. As reações foram negativas, levando fãs a pedirem pelo lançamento da versão do diretor original, que a Warner lançou como Corte do Snyder (Snyder’s cut), disponível na HBO Max.