O roteirista Joss Whedon, escolhido pela Warner para assumir o comando do enredo de Liga da Justiça após polêmicas sobre o afastamento de Zack Snyder, falou sobre as acusações feitas contra ele por Ray Fisher, Gal Gadot, Charisma Carpenter e pelas equipes de Buffy: A Caça-Vampiros e Firefly. As declarações foram dadas em entrevista publicada nesta segunda-feira (17/01)) pela New York Magazine.
O cineasta rebateu todas as acusações feitas contra ele há cinco anos e negou que tenha tido qualquer tipo de comportamento inapropriado com os colegas de trabalho. Também acusou fãs de Snyder, afirmando que existe um tipo de movimento difamatório contra ele nas redes sociais. “Não sei quem começou, mas sei em nome de quem isso foi feito”, relatou, em entrevista publicada nesta segunda-feira (17/1) pela New York Magazine.
O cineasta chegou a comentar sobre as acusações de Gadot, que alegou que inglês não é sua primeira língua e que ela poderia ter entendido de forma errada o que ele estava comunicando. “Eu não ameaço as pessoas. Quem faz isso? Inglês não é a primeira língua dela, e costumo ser um pouco exagerado no jeito de conversar”, afirmou, na reportagem. Gadot respondeu ao trecho e disse que entendeu perfeitamente todas as palavras do diretor.
Ray Fisher alega que sua participação no filme foi menor do que esperado, o que teria desencadeado a inimizade entre os dois. Para o diretor, o arco do personagem não faria sentido no projeto final, além de achar Fisher um mau ator. "Nenhuma das acusações (feitas por Fisher) são verdadeiras, ou sequer merecem ser discutidas. Estamos falando sobre uma força maléfica. Estamos falando de um ator ruim, nos dois sentidos", disse o Whedon.
Não é a primeira vez que Whedon se envolve em polêmicas e tem o comportamento criticado pelas equipes que acaba trabalhando. Jose Molina, produtor e roteirista das séries The Tick e Grimm, publicou em seu Twitter sobre a má conduta de Whedon. “Casualmente cruel é uma maneira perfeita de descrever Joss”, escreveu Molina, se referindo ao comportamento do cineasta nas filmagens de Charisma Carpenter. “Ele achava que ser mau era engraçado. Fazer os roteiristas chorarem durante uma sessão de anotações era especialmente histérico. Na verdade, ele gostava de se gabar das vezes em que fez um escritor chorar, duas vezes em uma reunião”.