Os direitos de todas as obras musicais de David Bowie foram vendidos para a Warner Chappell Music, informou a própria gravadora nesta segunda-feira (3), em meio a uma onda de vendas lucrativas de catálogos de estrelas do rock.
A Warner Chappell não divulgou os termos financeiros do acordo, mas a publicação especializada Variety assegura que ultrapassou 250 milhões de dólares.
São direitos sobre centenas de canções que abrangem a carreira de seis décadas de Bowie, incluindo "Space Oddity", "Changes", "Life on Mars?" e "Heroes", que "mudaram a trajetória da música moderna para sempre", disse Guy Moot, diretor da empresa em um comunicado.
"Estamos imensamente orgulhosos de termos sido escolhidos como guardiões da herança de David Bowie, um catálogo com o que há de mais revolucionário, influente e duradouro na história da música", enfatizou.
O anúncio foi feito poucos dias antes do 75º aniversário de David Bowie, em 8 de janeiro, e quase seis anos após sua morte, em 10 de janeiro de 2016, após uma longa batalha contra o câncer.
A venda ocorre em meio a uma onda de negócios semelhantes de estrelas do rock: em dezembro, Bruce Springsteen anunciou a venda de seu catálogo de músicas para a Sony por cerca de US$ 500 milhões e, em outubro, Tina Turner, de 81 anos, vendeu seus direitos musicais para o grupo alemão BMG.
No ano passado, Bob Dylan, de 80 anos, vendeu seu catálogo para a Universal Music por cerca de US$ 300 milhões.
Já Stevie Nicks, do Fleetwood Mac, fez o mesmo com a maior parte do catálogo da banda. Outros que venderam os direitos de suas composições foram Paul Simon e Neil Young.
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