Premiação

Brasil conquista prêmios, por filmes exibidos no Festival de Sundance

Em edição on-line, o festival considerado a grande vitrine para o cinema independente rendeu menções a um filme com temática lésbica e outro sobre desmatamento

Correio Braziliense
postado em 29/01/2022 19:39 / atualizado em 29/01/2022 20:09
Zélia Duncan: premiada no Festival de Sundance, em menção que exaltou a afinidade de filme com temática lésbica -  (crédito: Estudio Zen/Divulga??o)
Zélia Duncan: premiada no Festival de Sundance, em menção que exaltou a afinidade de filme com temática lésbica - (crédito: Estudio Zen/Divulga??o)

O primeiro documentário em longa-metragem assinado pelo norte-americano Alex Pritz, The territory, que foi filmado em Rondônia, num esquema de coprodução que envolveu Brasil e Dinamarca, faturou dois prêmios no Festival de Sundance: na categoria Documentário Mundial, obteve o prêmio de preferência entre o público; enquanto o júri oficial atribui prêmio especial. O filme conta com a participação do povo Uru-eu-wau-wau, e relata o avanço do agronegócio em terras sagradas cuja demarcação tem sido negligenciada pelo governo brasileiro.
Competindo com 16 outras obras, o curta-metragem Uma paciência selvagem me trouxe até aqui, assinado por Érica Sarmet, faturou uma menção (e prêmio) pelo conjunto de afinidade entre as estrelas da fita: Zélia Duncan, Bruna Linzmeyer, Lorre Mota, Camila Rocha e Clarissa Ribeiro.
Exibido em festivais como os de Tiradentes e Curitiba, o curta convenceu, em Sundance, ao contar das vivências de um grupo de mulheres lésbicas, que interagem, por momentos, ao som de clássica música cantada por Vange Leonel, cantora sempre associada com posturas de vanguarda. No segundo curta de Sarmet, pesa uma cena de sexo grupal que contou com uma preparadora de elenco vinda do teatro: Marília Nunes.


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