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Ator de ‘Scandal’ convoca cancelamento de Mel Gibson por comentários antissemitas

Joshua Malina fez um longo desabafo em artigo publicado pela revista 'The Atlantic' questionando "por que Hollywood ainda está contratando esse antissemita raivoso?"

O ator de Scandal, Joshua Malina criticou a escalação de Mel Gibson para dirigir o novo filme da famosa franquia Máquina Mortífera. Para Malina, Gilbson continuar em grandes produções mesmo após uma série de comentários e atitudes controversas é a prova de que a "cultura do cancelamento" não é real.

Mel Gibson foi criticado no passado por comentários antissemita, racismo, violência doméstica e muito mais, que Malina acredita estar sendo varrido para debaixo do tapete em favor do apelo de bilheteria do ator.

Se Gibson for bem-vindo de volta para dirigir o último filme desta amada franquia, pode ser hora de parar de publicar artigos sobre o poder da 'cultura do cancelamento'. Porque se ele puder continuar encontrando muito dinheiro e aprovação em Hollywood, a cultura do cancelamento simplesmente não existe”, escreveu o Joshua em um artigo publicado pela revista The Atlantic.

“Seus preconceitos estão bem documentados. Então, minha pergunta é: o que um cara precisa fazer hoje em dia para ser colocado na lista de exclusão de Hollywood? Eu sou um ator de personagem. Tenho tendência a aceitar os trabalhos que surgem no meu caminho. Mas - e é doloroso escrever - você não poderia me pagar o suficiente para trabalhar com Mel Gibson”, disse o ator.

“Agora, eu amo os filmes [da franquia] Máquina Mortífera (pelo menos os primeiros). E Danny Glover é uma joia. Mas Gibson? Sim, ele é um homem talentoso. Muitas pessoas horríveis produzem arte maravilhosa”, continuou o ator. Malina prossegue criticando a Warner Bros., o estúdio por trás da franquia Máquina Mortífera, por continuar trabalhando com o ator apesar da política de inclusão da empresa.

"Seria ótimo se executivos, produtores e atores de alto nível também tomassem uma posição. Então eu poderia acreditar nessa cultura de cancelamento da qual leio tanto. E também poderia acreditar que os judeus, de fato, contam”, concluiu Malina.

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