A torre de distribuiçã de energia atingida pela aeronave que transportava a cantora Marília Mendonça e sua equipe, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, em Minas Gerais. A informação foi confirmada neste sábado (6/11), pela Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (Cemig), empresa responsável pelos fios de alta tensão que foram atingidos pelo avião, durante o acidente. O piloto e copiloto do monomotor viviam em Brasília.
Em nota, a companhia energética reiterou, ainda, que segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor, em todos os seus projetos. “As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A companhia novamente lamenta esse trágico incidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas”, informou.
A aeronave de matrícula PT-ONJ, modelo C90A, tinha como proprietário e operador a empresa Pec Taxi Aereo Ltda e possuía capacidade para transportar seis passageiros, além dos pilotos. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 1º de junho do ano que vem. A empresa tinha autorização para operar táxi-aéreo.
Investigações
Os fatores que levaram à queda do avião ainda são desconhecidos. Neste sábado (6/11), uma equipe do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) iniciou os trabalhos de investigação.
Na página oficial do Twitter, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que peritos do SERIPA 3 realizaram a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave que estava a caminho de Caratinga/MG. “Os investigadores do Seripa III irão identificar indícios, fotografar as cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas, reunir documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, informou.