Em entrevista ao jornal Extra, Fernanda Nobre abriu o coração e falou mais sobre o relacionamento aberto que tem com o marido, o diretor José Roberto Jardim. Os dois estão casados há nove anos e começaram a abrir o relacionamento há cerca de três anos, mas, de acordo com a atriz, engravidar outra mulher ultrapassaria os limites estabelecidos para o modo de vida que o casal leva.
No Dia dos Namorados do ano passado, em 2020, a atriz contou aos fãs sobre o estilo de casamento e gerou reflexão sobre confiança, traição e amor. Segundo a musa, essa é a primeira vez que ambos experimentam uma relação aberta e a decisão melhorou a intimidade do casal. “A gente começou a abrir o relacionamento faz uns três anos, depois que ouvimos pessoas à nossa volta falando sobre isso, experimentando. Achamos curioso e interessante. Paralelamente, desde 2015, eu venho estudando sobre o feminismo. Por incrível que pareça, eu fiquei menos possessiva, muito menos ciumenta”, admitiu Fernanda.
A proposta de abrir o casamento partiu dela, que começou a estudar sobre o feminismo e percebeu que a monogamia já não era mais tão atraente. “Entrei nesse assunto de uma maneira intensa e apaixonada. Pelo estudo histórico da evolução da mulher na humanidade, entendi que a monogamia foi algo construído para nos controlar”, explicou. “Eu levei pra ele esse conhecimento, apresentei a proposta, mas a gente foi construindo o conceito em conjunto. Primeiro, filosoficamente; depois, na prática. É um posicionamento político. É sobre não permitir hipocrisia a dois, buscar honestidade, entrega real, parceria verdadeira”, revelou a atriz.
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Traição
Embora seja permitido estar com outras pessoas, existem regras claras sobre como o relacionamento aberto do casal deve seguir. Um dos fatores que poderia abalar a confiança no casamento seria, segundo Fernanda, o marido engravidar outra mulher. “Não tem como não abalar. A primeira coisa que eu faria seria tirar satisfação com o homem. Porque a responsabilidade é dele, é ele que tem um acordo comigo, não ela. Seria uma rasteira, viu? Um baque na lealdade, na confiança no outro”, garantiu.
“Na minha concepção, engravidar outra mulher é inconcebível. É uma quebra grave do pacto de lealdade com meu companheiro. Cada casal tem o seu pacto, inclusive as pessoas que são monogâmicas. Mas a ideia que as pessoas tradicionalmente têm de traição costuma ser diferente da minha. O conceito de fidelidade é muito arraigado de moralidade. Eu prefiro falar em lealdade”, disse ao Extra.
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